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BM com 18 projectos avaliados em USD 4,1 biliões

Dezoito projectos de desenvolvimento socioeconómico de Moçambique estão em execução no país beneficiando de um financiamento global de 4,1 biliões de dólares norte-americanos desembolsados pelo Banco Mundial (BIRD).

O crédito é disponibilizado em termos de padrões da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA) que aplica uma taxa de compromisso de 0,5% e de pagamento da dívida de 0,75% durante um “período de maturidade” de 40 anos que incluem 10 anos de graça, apurou o Correio da manhã de fonte competente daquela instituição financeira internacional.

Os 18 projectos do BIRD em carteira cobrem todos os sectores produtivos principais, nomeadamente, apoio ao Orçamento do Estado, Agricultura, Ambiente de Negócios, Descentralização, Educação, Energia, Governação, Saúde, Desenvolvimento Municipal, Apoio ao Desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas, Ordenamento Territorial, Infra-estruturas, Transporte, Água e Saneamento.

Entretanto, esta instituição financeira internacional acaba de rubricar mais um acordo de financiamento a Moçambique cobrindo o período de 2012 a 2016 e destinado a promover o crescimento económico inclusivo e de base ampla, num volume de financiamento de cerca de 1,04 bilião de dólares norte-americamos de créditos mediante termos altamente concessionais.

Outro crédito aprovado

O banco aprovou um outro crédito no valor de 120 milhões de dólares norte-americanos para o financiamento do projecto denominado Cidades e Mudanças Climáticas para beneficiar 20 municípios das regiões do Centro e Sul de Moçambique propensos a choques causados pelas alterações climáticas relacionadas com chuvas e ventos extremos.

O crédito visa financiar acções de desenvolvimento de políticas, programas e projectos que possam alavancar o crescimento económico e providenciar orientação estratégica de investimentos ao longo dos próximos quatro anos, segundo Laurence Clarke, director do Banco Mundial para Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

A estratégia vai pôr à disposição “toda a panóplia de serviços oferecidos pela instituição”, acentuou Clarke, indicando a formação de parcerias, conhecimento, financiamento, garantias de investimento e maiores sinergias com o sector privado, os quais irão contribuir para a próxima ronda de intervenções com impacto que catalisem o crescimento e criem novos postos de trabalho, para além de aumentarem investimentos nos sectores sociais.

Refira-se que Moçambique ocupa a terceira posição entre os países africanos mais expostos aos riscos relativos à variabilidade climática, por as cidades costeiras serem particularmente vulneráveis a inundações e erosão, com impacto devastador sobre famílias pobres que representam a face da pobreza urbana.

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