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Benin quer tornar gratuito tratamento contra paludismo

O Governo beninense pretende tornar gratuito o tratamento contra o paludismo em todo o território nacional, soube-se de fontes oficiais em Cotonou.

 

 

A aplicação desta iniciativa no quadro das medidas de intervenção a favor das vítimas de inundações inscreve-se na nova política do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP) cujo objetivo é reduzir, até finais de 2010, para pelo menos 50 porcento em relação a 2001 a morbidade e a mortalidade imputáveis ao paludismo.

Esta política tinha, nesta óptica, procedido à substituição dos medicamentos antipáludicos tais como a cloroquina e a sulfadoxina-pirimetamina pelas combinações terapêuticas com base em artemisinina (CTA) para o tratamento do paludismo simples.

Posicionado entre as principais doenças no Benin, o paludismo é detetado em quatro doentes em média em 10 consultados. Estima-se em 108 por mil a incidência do paludismo simples no Benin, com cifras muito elevadas nas crianças menores de cinco anos de idade.

As iniciativas, que se multiplicaram no passado, para conter a doença confrontaram-se com desafios maiores, dos quais a falta de reimpregnação sistemática dos mosquiteiros, a resistência do mosquito anófele aos inseticidas utilizados, a resistência dos parasistas à cloroquina e à sulfadoxina-pirimetamina cujas taxas de fracasso terapêutico eram estimadas em 35,20 e 22,80 porcento, respetivamente.

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