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Batelão naufraga em Quelimane; um morto

Batelão naufraga em Quelimane; um morto

O batelão que assegurava a travessia entre a cidade de Quelimane e o distrito de Inhassunge, identificado pelo nome Cuácua, naufragou no princípio da tarde desta terça-feira na ponte cais da capital da Zambézia. Há indicação de um morto.

Tudo começou por volta das 14 horas do dia 24 de Abril de 2012, quando se pretendia fazer a travessia das 14 horas, partindo de Quelimane para Inhassunge. Acontece que a embarcação com dois motores, apenas tinha um em funcionamento, que foi posto a trabalhar, mas de seguida o motor foi a baixo.

Para voltar a trabalhar, o chefe das máquinas da referida embarcação desceu aos porões e ligou o motor, mas já era tarde porque soprou uma ventania que arrastou a embarcação ate ao porto de pescas também conhecido como ponte móvel em Quelimane. Tendo sido a embarcação empurrada para a ponte móvel, encalhou-se numa das peças da referida ponte e começou a entrar água.

Vendo o perigo, a tripulação da embarcação, ordenou aos passageiros que se retirassem para evitar danos humanos maiores. Contudo, segundo conta Abdul o piloto da embarcação, “as pessoas desceram do batelão, mas mesmo assim a água continuou a entrar e obrigando a embarcação a vergar para um lado. Aí o nosso colega mesmo vendo a situação disse que iria buscar algo e naquele exacto momento a embarcação virou tendo o colega Amaral ficado lá”.

Sobre essa situação nenhuma das autoridades quis se pronunciar, alegadamente que todo o mundo está muito abalado contudo que aconteceu e ninguém tinha disposição para prestar esclarecimento sobre o sucedido.

Entretanto, alguns dos funcionários por nós abordados, disseram que já mais de cinco meses que a Transmaritima, empresa proprietária da embarcação, tinha conhecimento que a mesma funcionava apenas com um motor, mas nunca tomou providências.

Um outro problema revelado pelos funcionários, é a rampa de estacionamento das embarcações que é propriedade da empresa privada MADAL e encontra-se em mau estado. Todavia, a rampa principal que era propriedade da extinta empresa Boror, estava em reabilitação mas que o empreiteiro já fez a entrega faltando apenas a inauguração.

Araújo lamenta a tristeza

Ainda ontem estave no terreno, até cerca das 20 horas, uma equipa que tentou rebocar a embarcação mas sem sucesso.

O presidente do Municipio de Quelimane que estava presente no local, lamentou o facto de Quelimane não ter uma equipa de resgate preparada e nem mergulhadores profissionais.

Até este momento ainda não foi possível encontrar o corpo do chefe das maquinas da embarcação sinistrada.

 

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