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Batalhas nas ruas da cidade na Ucrânia deixam nove mortos, segundo o ministério

As forças ucranianas travaram batalhas de rua com separatistas na cidade de Ilovaisk, no leste do país, durante a madrugada da quarta-feira (20), procurando isolar as posições rebeldes perto da fronteira com a Rússia, disse um representante do Ministério do Interior.

Nove combatentes voluntários que apoiavam as forças de Kiev foram mortos nos combates de Ilovaisk, que fica parcialmente na estrada que vai de Donetsk, principal cidade da região, à fronteira com a Rússia, disse o funcionário do ministério, Anton Gerashchenko.

Separadamente, as autoridades de saúde disseram que 34 civis foram mortos como resultado dos combates nas 24 horas de combate até o meio-dia na região de Donetsk, uma das duas grandes províncias do leste industrial da Ucrânia. As autoridades locais na cidade de Luhansk disseram que a cidade foi abalada pelos ataques de artilharia e disparos de armas automáticas na quarta-feira, à medida que as forças do governo mantiveram o seu avanço contra os rebeldes que ocupam os principais prédios municipais desde Abril, quando irrompeu a rebelião separatista.

Luhansk tem sido isolada há semanas e está sem água e fornecimento regular de electricidade, prejudicando as conexões telefónicas fixas e móveis. Apenas itens vitais de alimentação estão à venda, ao passo que são formadas filas para pegar pão, distribuído por vans de turismo.

“A crise humanitária é crítica. Uma vez que não há electricidade, as pessoas agora cozinham as suas refeições no quintal, em fogueiras”, disse Oleksander Sabenko, um representante municipal, ao canal ucraniano de notícias 112.ua.

Assim como a piora das condições para as pessoas nos locais, o primeiro-ministro Arseny Yatseniuk disse que os combates estão a acabar com o potencial da economia a cada dia, afectando minas, estações de energia, ferrovias e pontes.

“A Rússia está ciente de que a reconstrução de Donbass (o leste industrial) não custará milhões, mas sim biliões”, disse. No entanto, as forças do governo têm ganhado vantagem depois de quatro meses de lutas para conter as rebeliões no leste, onde a população fala russo, e estão firmemente a apertar o cerco contra os rebeldes nos dois grandes bastiões de Donetsk e Luhansk.

O governo em Kiev e os seus aliados ocidentais acusam Moscovo de orquestrar a rebelião e de armar os separatistas com tanques, mísseis e outros armamentos pesados. Moscovo nega.

A ONU estima que 2.086 pessoas, incluindo civis e combatentes, tenham morrido no conflito. O número quase dobrou desde início de Julho, quando as forças ucranianas aceleraram a sua ofensiva e os combates começaram nas áreas urbanas.

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