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Barracas combatem fecalismo a céu aberto na Ilha de Moçambique

Na cidade da Ilha de Moçambique, uma das mais afectadas com o fecalismo a céu aberto na província de Nampula, as autoridades administrativas e municipais locais adoptaram uma nova estratégia de combate ao fenómeno, que consistiu na construção de barracas de vendas de produtos alimentares ao longo da costa marítima daquela urbe, uma iniciativa que está a surtir os efeitos desejados, tendo em conta a redução considerável que se verifica de tal prática por parte dos residentes.

A nossa Reportagem, que esteve recentemente naquela cidade, viu de perto que as barracas construídas para esse fim dispõem de mínimas condições de funcionamento, além desses locais disporem de uma iluminação eléctrica que dantes não existia e que, de certo modo, desencoraja as pessoas de praticarem o fecalismo a ceú aberto ao longo da praia, provocando um cheiro nauseabundo.

Não tínhamos outra alternativa senão esta de construção de barracas ao longo das praias da Ilha de Moçambique, como forma de desencorajar a prática do fecalismo a céu aberto, que vinha ganhando contornos alarmantes na nossa cidade.

Neste momento estamos satisfeitos com esta estratégia porquanto permitiu a redução substancial do fenómeno. Pensamos que até o próximo ano iremos eliminar completamente esta prática, prognosticou á nossa Reportagem, a propósito do assunto, António Saúl, administrador da Ilha de Moçambique.

Ele disse que, quando se começou a implementar esta estratégia, muitos estavam contra e não acreditavam que visse a dar resultados positivos, mas mesmo assim, as autoridades camarárias locais juntamente com a administração dos distrito da ilha, decidiram avançar com a iniciativa inédita, pelo menos naquela cidade que agora reduziu os níveis de prática do fecalismo a céu aberto.

Segundo a nossa fonte, paralelamente às referidas barracas funcionam outras actividades relacionadas com a prática de actividades desportivas nas praias, por parte de jovens ou estudantes, na perspectivo de incutir neles a utilidade e importância de manter esses locais limpos.

O administrador da Ilha de Moçambique acrescentou que, além da prática das actividades desportivas nas praias, têm sido igualmente promovidas campanhas de limpeza e de sensibilização sobre a necessidade do uso de latrinas ou sanitários públicos construídos em certas zonas do município.

O fenómeno do fecalismo a céu aberto na cidade da Ilha de Moçambique é tido como sendo um dos principais factores que impede ou condiciona o desenvolvimento do turismo naquela zona.

Mas com a redução do fenómeno as autoridades governamentais acreditam que já não haverá razão para os turistas deixarem de escalar a Ilha de Moçambique, declarada património mundial da humanidade pela UNESCO.

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