Depois de semanas de negociações e de incertezas, a seguir às fortemente disputadas eleições gerais, os
principais partidos políticos israelitas concordaram com a composição básica de um executivo coligado,
que terá na chefia Binyamin Netanyahu.
A decisão foi tomada depois do rival de Netanyahu, o líder trabalhista Ehud Barak, ter concordado em juntar-se ao
novo governo.
Barak vai continuar como ministro da Defesa, insistiu que o seu partido não entra às cegas nesta coligação.
“Não sou de direita. Não tenho medo de Binyamin Netanyahu e não serei comprado por ninguém. Seremos o
contrapeso que vai garantir que não tenhamos um governo frágil de direita, mas sim um governo real que vai cuidar
de Israel.”
Entretanto os membros do Partido Trabalhista estão descontentes perante aos acontecimentos, a ministra da
Educação, Yuli Tamir, deputada trabalhista, diz que o seu partido está dividido em relação a um executivo de
coligação com o Likud.
“Sete dos treze membros trabalhistas no Parlamento acreditam que o nosso partido não deve criar um governo de
direita para Binyamin Netanyahu.porque não se tratará de um governo de unidade nacional mas sim de um governo
de direita com um homem da extrema-direita como ministro dos Negócios Estrangeiros.” Agências Internacionais