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Bancos mantém descrença no fim da crise e não mexem nos seus spreads desde Outubro

Bancos mantém descrença no fim da crise e não mexem nos seus spreads desde Outubro

No seguimento dos “riscos e incertezas” evocados pelo Banco de Moçambique (BM) para interromper a redução das taxas de referência a Prime Rate do Sistema Financeiro para o mês de Março é a mesma do mês passado. Indiferentes ao “pós-crise” político continuam os bancos comerciais que não mexem nos seus spreads desde Outubro de 2018.

A Prime Rate do Sistema Financeiro Moçambicano permaneceu inalterada nos 19,50 por cento seguindo a decisão do Comité de Política Monetária do BM de interromper a descida taxa de juro de política monetária, taxa MIMO, em 14,25 por cento assim como das restantes taxas de referencia bancária, “tendo em conta que os riscos e incertezas subjacentes às projecções da inflação tornaram-se mais proeminentes”.

Mas se a cautela do banco central é recente os bancos comerciais são cautelosos desde Outubro de 2018 altura em que aconteceu a última revisão das suas margens, os spreads, que são adicionais a Prime Rate no cálculo das taxas de juro que cobra aos seus clientes.

No início do ano o dinheiro estava a ser vendido a um custo médio de 19,88 por cento pelos bancos comerciais que mostram dessa forma a sua descrença ao “pós-crise” económica que tem sido anunciada pelo Governo de Filipe Nyusi desde meados de 2018.

A posição cautelosa dos donos do dinheiro foi recentemente corroborada pelo Instituto Nacional de Estatística que mostrou que no ano passado a economia manteve a sua trajectória de desaceleração.

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