O inviabilizado pelo Malawi projecto de interligação da rede eléctrica entre Moçambique e aquele país vizinho beneficiou de 29,6 milhões de dólares norte-americanos concedidos pelo Banco Mundial (BIRD), instituição que, entre 2005 e 2007, desembolsou a favor de Moçambique cerca de 420,5 milhões de dólares.
Este valor global está a viabilizar vários empreendimentos socioeconómicos no país como são os casos dos projectos de conservação das áreas transfronteiriças moçambicanas, de apoio aos pequenos produtores orientados para mercados no vale do rio Zambeze, Centro do país, e programa de desenvolvimento do município do Maputo, para além de ter financiado um outro programa de gestão e manutenção de estradas e pontes.
Em 2007, aquela instituição financeira internacional financiou de forma adicional o Ensino Superior moçambicano no valor de 99 milhões de dólares norteamericanos, isto depois de ter desembolsado, em 2005, 83,3 milhões de dólares direccionados ao apoio directo ao Orçamento do Estado, segundo a Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças.
Frisa-se, entretanto, que a construção da linha de interligação de energia eléctrica do Songo, em Tete, para aquele país da África Austral foi inviabilizada pelo “mutismo” a que o Governo malauiano se envolveu, apesar de insistentes apelos de Moçambique para início das suas obras, segundo fonte competente da empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM).