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Aviões poderam voar com quase 7% de biocombustíveis em 2020

A Agência internacional de Transportes Aéreos (Iata) prevê o uso de 6% a 7% de biocombustíveis nos aviões até 2020, para que o sector possa atingir as metas de redução das emissões de CO2, informou na terça-feira seu presidente, Giovanni Bisignani. “Prevemos até 2020 usar de 6% a 7% de biocombustíveis em nossos sistemas”, explicou Bisignani a alguns jornalistas, no dia seguinte a um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon. A Iata trabalha atualmente no desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração, elaborados com algas, camelina ou jatrofa, que podem ser misturadas ao querosene comum.

“Devemos obter a certificação (destes biocombustíveis) no próximo ano”, destacou Bisignani. O director da Iata apresentou a Ban Ki-Moon na segunda-feira as metas de sua organização em termos de redução das emissões de CO2. A Iata representa 230 companhias aéreas e 93% do tráfego aéreo e prevê uma melhora da utilização do combustível nos aviões de 1,5% ao ano até 2020, além de uma redução da metade das emissões até 2050, em relação a 2005, e uma estabilização das emissões a partir de 2020.

Cita quatro caminhos possíveis para isso: o progresso tecnológico, entre eles o uso de biocombustíveis; as economias, como por exemplo uma mudança na capacidade máxima, no número de passageiros, dos aviões em água e em combustível; a melhora da pilotagem dos aviões, e uma melhor gestão do tráfego nos aeroportos. “O sector aéreo, que emite aproximadamente 620 milhões de toneladas de CO2 ao ano, conseguiu reduzi-las em 70 milhões de toneladas ano passado graças às melhoras do controle do tráfego aéreo e um encurtamento de alguns itinerários”, afirmou Bisignani.

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