Seis funcionários de alto escalão do governo da África do Sul foram presos, esta segunda-feira (23), por uma suposta fraude relacionada ao funeral do ex-presidente Nelson Mandela em Dezembro, informou a polícia.
Milhões de sul-africanos e mais de 70 líderes mundiais compareceram aos eventos em homenagem ao líder antiapartheid e prémio Nobel da Paz que morreu a 5 de Dezembro de 2013 aos 95 anos.
A unidade de investigação da polícia de elite “Falcões” afirmou que as prisões estão relacionadas a fraude, lavagem de dinheiro e corrupção e alcançam o montante de seis milhões de rands, ou 565.200 dólares.
Dois proprietários de empresas de transporte também foram presos um mês atrás, elevando para oito o número de pessoas sob investigação por defraudar o governo durante o memorial de Mandela.
“Os seis milhões (de rands, moeda local) deveriam ser para pagar o transporte de balsa da comunidade ao funeral, mas a localidade para onde disseram tê-la transportado nem sequer estava agendada para a cerimónia”, disse o porta-voz da unidade, Paul Ramaloko.
Os funcionários compareceram ao tribunal e foram soltos sob fiança. O julgamento foi marcado para 1º de setembro, afirmou Ramaloko.