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Auto-estima é indispensável na luta pela dignidade

O Ministro da Educação, Aires Aly, defendeu a necessidade de se cimentar a identidade e a auto-estima em todas as esferas da vida por se tratar de um imperativo da luta pela dignidade e auto afirmação dos moçambicanos.

Falando Quarta-feira última no parlamento moçambicano (AR), na sessão de perguntas ao Governo, o Ministro disse ser esta a razão do empenho do executivo em elevar a qualidade da educação, principalmente nesta fase em que o mundo está em constante transformação, globalizado, correndo-se o risco de se ser “engolido” pelos países mais poderosos.

“Vivemos num mundo em constantes transformações, globalizado, onde se corre o risco de se ser engolido pelos países mais poderosos do planeta. Por isso, cimentar a nossa identidade e auto-estima é um imperativo da luta pela dignidade e auto-afirmação como moçambicanos”, sublinhou Aly.

Assim sendo, segundo o titular da pasta da educação, o executivo aproximou a Escola da comunidade onde ela esta inserida, dando voz e autoridade aos país e encarregados de educação para que estes participem na tomada de decisões sobre a educação dos mais novos.

Segundo Aly, o Governo fortaleceu, neste mandato, o conhecimento e coesão entre as crianças e jovens, facilitando e promovendo encontros regulares, consubstanciados em festivais escolares de canto, dança, musica e jogos desportivos escolares.

Para o Ministro, estas e outras acções vão desenvolvendo o sentido de pertença a uma nação, a uma pátria, consolidando se a moçambicanidade.

Há sensivelmente nove meses do fim do presente mandato do governo liderado por Armando Guebuza e pelo partido Frelimo, o Ministro refere que se cultivou a história de Moçambique, revisitando de forma particular aspectos essências da luta armada de libertação nacional, da independência nacional, dos sacrifícios, dos heróis da independência de Moçambique, entre outras acções.

A promoção da solidariedade entre os moçambicanos fez com que hoje eles se conhecessem mais e melhor, segundo o Ministro.

Já na linha da promoção de uma educação de qualidade, o executivo centrou a sua atenção no aluno, considerado “o centro de toda a actividade”.

O acesso a educação expandiu durante este período, ao se construir mais 9.070 salas de aula, o que representa um crescimento de 25 por cento, relativamente a 2004.

Quanto aos efectivos escolares, Aires Aly disse que Moçambique tem hoje a frequentar as escolas mais de um quarto da sua população.

Neste mandato, uma das grandes apostas do Governo foi a reforma da Educação Profissional. Hoje existem no país 77 instituições deste ensino contra 41, em 2004.

O Ministro afirmou que “a agenda nacional é a luta contra a pobreza e, neste contexto, vence rápido quem sabe fazer e sabe descobrir oportunidades no meio de adversidades e desafios”.

Com efeito, a educação técnico profissional potencia a vontade humana de agir contra desafios, induz a novos empreendimentos, encoraja mais as iniciativas empreendedoras, e muito mais.

Os resultados encorajadores da educação dos cidadãos para o trabalho, com competências para a produção tendo em vista o desenvolvimento do país, aumentou a apetência do governo moçambicano também em promover o ensino politécnico de nível superior, lançando institutos deste nível em diferentes regiões do país.

Ainda no ensino superior, o governo fomentou em simultâneo iniciativas privadas, o que contribuiu para diversificar cada vez mais a oferta.

Moçambique conta hoje com 36 instituições de ensino superior, frequentadas por 63.476 estudantes, contra os 22.256, em 2004.

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