A partir de 2013, cerca de 800 milhões de dólares norte-americanos deverão ser aplicados por uma companhia australiana, denominada Revúboè River Mine, com vista a explorar carvão mineral na região de Revúboè, distrito de Moatize, província central de Tete.
De acordo com a gestora geral de Ambiente e Sustentabilidade da Revúboè River Mine, Claire Single, o projecto deverá produzir, nos primeiros cinco anos, perto de quatro milhões de toneladas/ano de carvão mineral, acrescentando que a exploração daquele recurso natural vai ser realizada numa reserva estimada em pouco mais de 10 milhões de toneladas, “para mais tarde duplicarmos a produção anual para oito milhões de toneladas a partir de 2020”.
O referido carvão mineral destina-se à exportação para o mercado japonês, segundo ainda Single, falando na passada sexta-feira em exclusivo para o Correio da manhã, em Maputo, à margem de um encontro visando apresentar a avaliação do impacto ambiental do projecto de mineração do carvão de Revúboè.
O estudo salienta, entretanto, que o projecto de exploração de carvão de Revúboè poderá ter implicações negativas no ecossistema local, culminando com morte de espécies vegetais e faunísticos e ainda vir a reduzir recursos hídricos daquela região.
A sorte do projecto deverá ser decidida pelo Ministério para Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), devendo a respectiva proposta ser submetida àquele organismo governamental até Abril de