O Centro de Mediação e Arbitragem de Conflitos Laborais da província de Nampula registou 386 pedidos de mediação, durante o primeiro semestre do ano em curso, contra 290 em igual período do ano passado, e abrangeu cerca 2.100 trabalhadores de diversas empresas e estabelecimentos comerciais.
Apesar do aumento do número de casos de conflitos laborais em Nampula, o presidente do Centro de Mediação e Arbitragem de Conflitos Laborais considera a situação não preocupante, uma vez que dos processos registados houve um acordos entre as partes envolvidas.
Os ramos de comércio, de construção civil, de hotelaria, de empregados domésticos e da indústria são apontados como sendo os que mais processo registaram. Um dado curioso tem a ver com o facto de as empresas de segurança privada terem registado poucos casos, contrariamente ao que acontecia há pouco tempo.
A redução deveu-se ao facto de o centro ter realizado campanhas de sensibilização naquelas empresas para que possam pagar antecipadamente os ordenados mensais dos trabalhadores.
O presidente do Centro de Mediação e Arbitragem de Conflitos Laborais, Gildo Niconte, referiu que dos 386 casos notificados foram mediados 361, dos quais 265 tiveram desfecho satisfatório par as partes, emitidos 96 certidões de impasse e 25 ainda pendentes e em negociação.
No primeiro semestre deste ano foram realizadas diversas palestras nos distritos de Monapo, Angoche, Nacala-Porto e Nampula cidade com vista a reduzir a ocorrência de injustiças laborais nas empresas.