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Aumenta no país possibilidade de morte de crianças recém-nascidas

Incrementou em 13% a possibilidade de morte de crianças moçambicanas antes de atingirem três meses de vida devido à combinação de enfermidades tais como a malária, tuberculose e HIV/ SIDA, em 2009, facto que coloca Moçambique no grupo dos 15 países mais fustigados por aquelas enfermidades.

“Os esforços que temos vindo a realizar no combate contra estas doenças estão a tornar-se insuficientes, havendo indicações de que o país não irá alcançar as metas estabelecidas nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio”, alertou Paulo Ivo Garrido, ministro da Saúde, falando, esta quartafeira, durante trabalhos da segunda reunião nacional sobre Pediatria.

Segundo ele, a taxa actual de 138 mortes por mil nascimentos “é 15 vezes mais alta que nos países desenvolvidos, com a cidade de Maputo na dianteira com 108 mortes por cada mil nascimentos”, havendo necessidade do reforço das medidas de formação de mais quadros, melhoramento do estado nutricional da população e extensão da rede sanitária, de acordo ainda com Garrido.

Actualmente, a taxa de desnutrição em Moçambique é estimada em cerca de 40%, em crianças menores de 16 anos de idade, “o que corresponde à metade da população moçambicana”, enfatizou aquele governante.

EUA reforçam apoio Entretanto, os Estados Unidos da América (EUA) esperam aumentar para um bilião de dólares norte-americanos, nos próximos cinco anos, o seu apoio financeiro a programas de prevenção e combate à malária, segundo a embaixadora da maior potência mundial em Moçambique, Leslie Rowe, falando ao Correio da manhã à margem daquele encontro a terminar amanhã, sexta-feira, em Maputo. Nos últimos cinco anos, os EUA canalizaram para Moçambique cerca de 600 milhões de dólares para o mesmo programa, de acordo ainda com aquela diplomata, justificando o incremento “à boa aplicação dos fundos e aos resultados visíveis alcançados no programa de combate contra a malária”.

Para HIV/SIDA, Rowe disse que o seu país disponibilizou fundos para tratamento anti-retroviral a cerca de 33 mil mulheres grávidas seropositivas, para além de ter possibilitado a inscrição de cinco mil crianças no mesmo tratamento e 30 mil bebés potencialmente expostos ao HIV/ SIDA. Entretanto, logo após a abertura do encontro, os cerca de 250 especialistas moçambicanos e expatriados em matéria relacionada com a Pediatria debateram assuntos incidentes ao diagnóstico precoce de HIV e ouviram uma experiência sobre programa de tutoria clínica do Programa de Transmissão Vertical, desenvolvido em Nampula.

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