Um homem-bomba detonou um carro cheio de explosivos num posto de controle do Exército iraquiano no norte de Bagdad, esta Terça-feira (5), matando pelo menos três pessoas, informou a polícia.
O ataque foi uma aparente tentativa de desestabilizar o governo comandado por um xiita. A explosão em Taji, 20 quilómetros ao norte da capital, veio após outro atentado suicida no mesmo local no dia anterior, que matou pelo menos 22 pessoas.
Foi a oitava explosão suicida num mês no Iraque, onde os insurgentes procuram inflamar as tensões entre xiitas, sunitas e facções étnicas curdas, um ano depois de as tropas norte-americanas retirarem-se do país.
O primeiro ministro Nouri al-Maliki, um xiita, tem lutado para debelar protestos massivos de muçulmanos sunitas contra o que eles vêem como uma marginalização da sua seita desde a queda de Saddam Hussein e o empoderamento da maioria xiita iraquiana por meio das urnas.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela explosão da Terça-feira, porém os atentados suicidas são a marca do braço local da Al Qaeda, o Estado Islâmico do Iraque, que enviou combatentes sunitas e armas para a Síria.