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Ataques de animais bravios provocam morte de 13 pessoas

Treze pessoas morreram este ano no distrito de Mágoè, província de Tete, em consequência de ataques de animais bravios. O conflito homem-fauna bravia está a preocupar as autoridades governamentais locais, que já avançam iniciativas de credenciação de caçadores, para acabar com animais problemáticos naquela parcela de Tete.

Segundo o jornal Diário de Moçambique, pelo menos um operador de caça está credenciado no âmbito deste projecto, o qual tem a missão de fazer a recolha de ovos de crocodilos, um dos animais que tem estado a causar mortes naquele distrito. Esta operação resultou na colecta de mil ovos de crocodilos. A criação de crocodilos em tanques tem em vista a sua introdução na dieta alimentar do homem.

Aliás, o administrador distrital de Mágoè, afirmou que a carne de crocodilo é, de alguma forma, apreciada, daí que a sua criação em tanques piscícolas. Mágoè não só está a criar crodilos, para enriquecer o cardápio, mas também a fomentar animais de espécie asnina, ou seja, burros, para o transporte e sua aplicação na agricultura, no cultivo a tracção animal. Com efeito, 44 burros foram colocados à diposição dos populares, devendo cada beneficiário obter um casal, para o seu uso, tanto no processo de produção como no transporte de produtos agrícolas no distrito, indicam dados disponibilizados ao jornal Diário de Moçambique, em Chimoio, pelo administrador de Mágoè, Domingos Macamo.

Macamo afirmou tratar-se de um programa de fomento daquela espécie animal, em Mágoè, para responder às preocupações do sector agrícola, no que diz respeito aos meios de produção e de transporte. “Cada beneficiário tem direito a um casal para garantir o repovoamento animal”, disse Domingos Macamo, apresentando o quadro das acções de desenvolvimento em curso naquele distrito, onde a cultura do algodão, uma das de rendimento, também está a ganhar expressão.

Na campanha agrícola finda, o distrito produziu 1740 toneladas da cultura de algodão, uma cultura que poderá contar, igualmente, com mercado assegurado na província de Manica, onde está em processo de implantação uma indústria de processamento. A indústria está a ser estabelecida no distrito de Guro, norte de Manica, zona limítrofe das províncias de Manica e Tete.

O empreendimento, avaliado em 12 milhões de dólares, financiamento da China, que tem capacidade de processamento de sete toneladas de algodão por dia e 10 mil toneladas ano, vai absorver a produção algodoeira não só do distrito de Guro, anfitrião, como também dos restantes distritos das províncias de Manica, Tete e Zambézia. Conforme dados, o empreendimento é propriedade da Sociedade de Gestão Integrada de Recursos (SOGIL), e faz parte dum lote de três fábricas avaliadas em 50 milhões de dólares norte-americanos.

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