Um inquérito nacional sobre factores que constituem entraves à competitividade da indústria moçambicana está a ser realizado no país pela Associação Industrial de Moçambique (AIMO).
A finalidade do trabalho é fazer uma consulta nacional de serviços necessários aos membros da AIMO, de acordo com Elias Come, director executivo daquela agremiação membro da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
A pesquisa segue-se a uma outra realizada em 2010, visando compreender as causas, manifestações e consequências dos “factores que constrangem a competividade da indústria nacional”, segundo ainda Come.
A consulta é feita através de inquéritos, entrevistas, seminários e conferências sobre a competitividade industrial, estando a ser ouvidos diversos parceiros e sócios da AIMO, membros do Governo, representantes do corpo diplomático e outras entidades interessadas no desenvolvimento industrial moçambicano.
PUM Entretanto, acções de formação e treinamento dos membros da AIMO deverão ser feitas a partir dos próximos meses patrocinadas pela organização PUM, da Holanda, com 30 anos de experiência no aconselhamento de negócios nos países em desenvolvimento e nos mercados emergentes.
A capacitação surge ao abrigo de um memorando de entendimento, assinado em Dezembro de 2010, entre a Associação Industrial de Moçambique (AIMO) e a PUM, que se mostrou disponível a oferecer serviços de treinamento e capacitação aos membros da AIMO, sem custos acrescidos.
Ter entre 10 e 200 trabalhadores, estar operacional há mais de dois anos e ter empresa com balanço comercial que não exceda 10 milhões de euros e vendas anuais inferiores a também 10 milhões de euros, para além de ser uma empresa maioritariamente moçambicana, são, entre outras, condições básicas para as inscrições serem aceites para os cursos de treinamento e capacitação dos membros da OIMO pela PUM da Holanda.