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Assad avalia que a guerra na Síria está a virar a seu favor

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, afirmou, domingo (13), que o conflito que já dura três anos no país está num momento decisivo, virando a seu favor, devido às conquistas militares das suas forças contra os rebeldes, informou a mídia estatal.

Os aliados de Assad têm afirmado que o presidente está confiante, mantém-se no controle e esperam que ele concorra e vença as eleições presidenciais em Julho, o que representa uma mudança em relação ao ano passado quando esteve prestes a ser derrotado pelos rebeldes quando avançaram rumo à capital Damasco, combateram no coração da cidade e tomaram o controle de áreas-chave.

Em declarações feitas a estudantes e funcionários do departamento de ciências políticas da Universidade de Damasco, Assad afirmou “que há um ponto de virada na crise na Síria em termos da continuidade das conquistas militares… pelo Exército e Forças Armadas na guerra contra o terror e em … termos de reconciliação nacional”, disse a agência de notícias estatal SANA.

Nos últimos meses, as forças do governo, apoiadas por combatentes muçulmanos xiitas do grupo libanês Hezbollah, recapturaram várias áreas tomadas por rebeldes e de fronteira, fechando as rotas usadas para suprir os rebeldes e garantindo a segurança na principal rodovia que leva ao norte desde Damasco, através do centro da Síria, Homs e mediterrâneo.

Assad se prepara para concorrer e assumir o terceiro mandato na eleição prevista para julho, que potências internacionais que apoiam rebeldes já descreveram como uma “paródia da democracia”.

Na semana passada, um ex-primeiro-ministro russo revelou que Assad disse esperar que grande parte do combate terminaria até o fim do ano. No mesmo dia, o líder do Hezbollah teria dito que o presidente sírio já não corria mais risco de ser deposto.

A guerra civil, que começou com um movimento de protestos pacíficos, já deixou mais de 150.000 morto e obrigou milhões a deixarem suas casas. Assad tem usado tanques e aviões de guerra para atacar áreas dominadas por rebeldes, e os opositores o acusam de usar gás venenoso para forçar a saída de civis de territórios que os rebeldes controlam.

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