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Aprovado orçamento da Assembleia Municipal da Matola

A Assembleia Municipal da Matola, na província de Maputo, vai funcionar com um orçamento de cerca de 178.5 milhões de meticais durante o ano de 2010 Este montante foi aprovado na quinta-feira, por unanimidade, pelos membros daquele órgão deliberativo, reunido desde quarta-feira na sua IV sessão Ordinária.

A Assembleia Municipal da Matola aprovou, igualmente, o plano de actividades para 2010, elaborado num formato que visualiza a estrutura orgânica e executiva, através da qual se fundamentam os custos das acções planificadas para todos as vereações que compõem o Conselho Municipal. O presidente do município da Matola, Arão Nhacale, disse a AIM que 2010 “é um ano de muitos desafios, mas que devem ser comuns para todos nós (Conselho e Assembleia municipais), igualmente para com os munícipes”.

“Vamos consolidar os ganhos que tivemos ao longo de 2009”, disse o edil da Matola. Nas áreas de intervenção há por destacar: os pelouros de planeamento territorial e urbanização; administração municipal e desenvolvimento institucional; finanças e património; polícia municipal e protecção civil; transportes e comunicações; actividades económicas e serviços; mercados, feiras, desenvolvimento rural e águas; obras e infra-estruturas municipais; salubridade e ambiente, entre outras. O plano de actividades faz menção a abertura de dez furos de água, o que vai, de certa maneira, reduzir a distância percorrida pelos munícipes na busca do precioso líquido. Contudo, não faz alusão dos locais a abranger.

Porque a beleza duma cidade só é notória quando a mesma se apresenta limpa e ornamentada, Nhacale disse que a área de salubridade no município o qual dirige “deve merecer maior atenção de todos nós e, em particular, do nosso executivo”. Nhancale prometeu redobrar esforços na recolha do lixo e resíduos sólidos, melhorar as vias de acesso e aumentar a capacidade de fornecimento de água, tanto no centro da cidade como nos bairros mais recônditos.

A comissão de desenvolvimento rural e ambiente, bem como das obras e infraestruturas recomendaram, ao executivo, a incluir no plano de actividades acções concretas a serem desenvolvidas de modo a minimizar os problemas de gestão de resíduos sólidos e identificar as necessidades de manutenção, expansão e melhoramento da iluminação pública, factor que, se resolvido, contribuirá para a redução da criminalidade no município. De recordar que, só este ano, foram encontrados, na Matola, oito corpos sem vida, para além de terem sido registados tantos outros crimes perpetuados na via pública, propiciados pela falta de iluminação.

O outro apelo foi da área de Planeamento Territorial, para que se possa indicar o período previsto para a conclusão do Plano de Estrutura Urbana da Cidade e posterior início da sua implementação. Com uma área de 373 quilómetros quadrados e cerca de 675.400 habitantes, segundo dados do último senso realizado em 2007, Matola é a capital da província de Maputo, sul de Moçambique.

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