A Polícia moçambicana (PRM) ao nível da cidade de Maputo apreendeu, ao longo do último fim-de-semana, 41 cartas por condução em situação irregular. Um total de 35 cartas pertencem a condutores que tinham o teor de álcool no organismo acima do permitido por lei, segundo constataram as autoridades policiais após testes de alcoolemia.
Falando esta segunda-feira, em Maputo, durante o seu informe semanal à imprensa sobre a situação criminal na capital moçambicana, a porta-voz do Comando da PRM neste ponto do país, Sílvia Mahumane, disse que no total as autoridades realizaram testes de alcoolemia a 56 condutores, dos quais 35 acusaram positivo.
Os condutores que ficaram sem as suas respectivas cartas de condução poderão permanecer um mínimo de um ano sem conduzir. Podem ainda estar proibidos de conduzir durante cinco anos ou mesmo por definitivo, dependendo da gravidade da situação, ou se são ou não infractores reincidentes.
As penas são mais pesadas ainda quando os infractores forem condutores de viaturas de transporte semi-colectivo de passageiros. Depois da sua apreensão, as cartas de condução dos motoristas infractores são encaminhadas ao Instituto Nacional de Viação (INAV) e aos tribunais.
As campanhas de controlo de alcoolemia foram intensificadas nos últimos dias, depois da morte de dezenas de pessoas por causa de sinistros registados nas estradas do país, envolvendo, na maioria dos casos, viaturas de transporte de passageiros e camiões. Ao longo da semana passada, a PRM na cidade de Maputo registou um total de 21 acidentes de viação, que resultaram na morte de três pessoas e no ferimento de outras 17, sendo 11 em estado grave.
Durante o mesmo período, a corporação realizou diversas actividades visando garantir a segurança rodoviária. No âmbito destas actividades, a Policia fiscalizou 1.111 viaturas, tendo aplicado 609 multas e apreendido 212 cartas de condução devido a diversas irregularidades das viaturas ou apresentadas pelos respectivos condutores.
