A polêmica criada pelo pênalti marcado a favor do Brasil contra o Egipto gerou uma reação da Fifa: segundo o presidente Joseph Blatter, desde quarta-feira está proibida a instalação de monitores de televisão na área onde ficam o quarto árbitro e os àrbitros assistentes.
Aos 44 minutos do segundo tempo na segunda-feira passada, em jogo da primeira jornada do Grupo B, o árbitro inglês Howard Webb demorou a marcar a penalidade após a bola rematada por Lúcio haver batido no braço do egípcio Al Muhamad. Os jogadores egípcios chegaram a dizer que o juiz foi avisado pelo quarto árbitro, que tinha acesso às imagens no vídeo.
O Egipto chegou a fazer uma reclamação formal à Fifa, que respondeu dizendo que a decisão de Webb foi tomada com a ajuda de um dos seus assitentes, sem recorrer à tecnologia. “Todos tiveram essa dúvida: se existiu interferência do vídeo na decisão e sobre o futuro da Fifa em relação a isso. A decisão do árbitro foi feita sem nenhuma ajuda do vídeo.
Para ter certeza que não haverá mais dúvidas sobre o uso da televisão, desde ontem (quarta), não há mais monitores nas áreas dos árbitros. Não poderão mais dizer que há interferência de vídeo. Não há mais monitores no campo, para a arbitragem não ter como ver” afirmou Blatter.
O suíço disse ainda que é contra qualquer uso das imagens de televisão para ajudar o trio de arbitragem “O meu princípio é de não ter vídeo. Não só o meu, mas também da International Board, que tem os guardiões das leis do jogo”.
Blatter lembrou que a próxima Liga da Europa, substituta da Taça Uefa, terá dois auxiliares atrás das balizas “Eles vão monitorar o quer ocorre na linha do golo. Depois de um ano de experiência vamos ver como será. Este é o futuro” concluiu.