A província do Niassa continua a ser a mais preterida região do país pela banca comercial moçambicana, sendo que hoje apenas três dos seus 15 distritos possuem balcões de bancos activos.
Contrariamente a este cenário, as províncias de Inhambane, Nampula, Zambézia e província de Maputo são regiões com muitos distritos com balcões abertos, segundo o mapa do Banco de Moçambique (BM) de actualização deste tipo de instituições em funcionamento no país.
O mapa indica que 63 dos 128 distritos já possuem balcões e outras instituições financeiras em pleno funcionamento abertos por 18 instituições financeiras que integram o sistema financeiro moçambicano.
Destas instituições quatro são chamadas de maiores bancos por concentrarem mais de 80% do volume de negócios e são todos eles dominados por capital social estrangeiro de origem portuguesa e sul-africana, principalmente.
O Banco Internacional de Moçambique (BIM), detido pelo grupo português BCP e pelo Tesouro moçambicano, mantém-se o estatuto de maior banco comercial do país, com uma quota de mercado estimada em cerca de 40%.
Em segundo lugar está o Banco Comercial e de Investimentos (BCI), do grupo Caixa Geral de Depósitos (51%) e BPI(30%), e o Standard Bank (sul-africano), ambos com uma quota em volume de negócios acima de 15%. O BIM e o BCI encontram-se entre os 100 maiores bancos de África, sendo o Standard Bank (Group) o maior grupo bancário africano.