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Ano Samora Machel: MINED promove actividades extra curriculares

As instituições moçambicanas de ensino deverão incluir, no presente ano lectivo, diversas actividades destinadas a exaltar a figura do primeiro Presidente do país, Samora Machel, falecido há cerca de 25 anos num acidente de aviação.

Trata-se de uma decisão do Ministério da Educação (MINED) anunciada na passada sexta-feira em comunicado de imprensa, no âmbito da proclamação do ano 2011 como “Ano Samora Moisés Machel”, por ocasião dos 25 anos da morte do então estadista moçambicano.

Segundo o MINED, estas actividades serão de carácter cultural, desportivo, recreativo, académico e socioeconómico, envolvendo a comunidade escolar.

“As instituições cujo patrono é Samora Machel, Josina Machel e Emília Dausse deverão se destacar na realização das referidas actividades”, refere o comunicado do MINED recebido pela AIM.

De acordo com o comunicado de imprensa, esta decisão foi tomada ha dias pelo Ministro da Educação, Zeferino Martins, onde, como Ano Samora Machel, pretende-se “reafirmar o reconhecimento dos moçambicanos da dimensão política da figura do primeiro presidente do pais que inspira crianças, jovens e adultos, na luta que hoje se trava contra a pobreza nas suas multifacéticas formas”.

“Porque as instituições de ensino desempenham um papel determinante na sociedade, as escolas incorporarão, este ano, nos seus planos de actividades concretas no âmbito da exaltação da figura e celebração do Ano Samora Moisés Machel”, acrescenta o MINED.

Samora Machel morreu a 19 de Outubro de 1986, em Mbuzine, Africa do Sul, na sequência do despenhamento do avião presidencial em que se fazia transportar de regresso a Maputo, de mais uma missão de Paz para África Austral.

Machel estivera nesse dia reunido em Mbala – Zâmbia, com os então Presidentes Kenneth Kaunda, da Zâmbia, José Eduardo dos Santos, de Angola, e Mobutu Sesse Seko, do Zaire. Com ele, perderam a vida outros 33 cidadãos, nacionais e estrangeiros.

Aquando das comemorações dos 20 anos da morte de Machel, o actual presidente de Moçambique, Armando Guebuza, ordenou a construção de monumentos em sua memoria em todas as províncias do país, os quais deveriam ser inaugurados a 19 de Outubro do presente ano, por ocasião dos 25 anos da tragedia que vitimou aquele alto dirigente da nação moçambicana Quando faltam cerca de nove meses para se assinalar o 25º aniversário da morte de Machel, o processo de construção dos monumentos continua atrasado em várias províncias.

Recentemente, o Ministro moçambicano da Cultura, Armando Artur, reconheceu o atraso no processo, aquando da sua visita a província nortenha de Nampula, o qual justificou que tal demora, se deve ao facto de as estátuas, feitas em bronze, serem produzidas na vizinha África do Sul.

Os monumentos em memória a Samora Machel, cujo processo de construção deveria ter sido concluído no ano passado, enquadram-se num programa do Estado destinado a eternizar aquele que foi o primeiro presidente de Moçambique.

Até ao momento, segundo o Ministro, citado pelo jornal “Verdade”, apenas as províncias de Gaza, Nampula, Inhambane, Zambézia e Cabo delgado tem já os monumentos concluídos.

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