Na organização da Taça das Nações Africanas, em 2010, Angola promete fazer a melhor competição de sempre, a pensar no Mundial na África do Sul.
Novas infra-estruturas e acessibilidades são a grande aposta do país. A história do Campeonato Africano das Nações começa em 1957, e a primeira edição disputou-se de 10 a 16 de Fevereiro. O Sudão foi o país que teve a honra de dar o pontapéde- saída à maior manifestação futebolística do continente berço. Na prova, que não contou com eliminatórias de acesso, apenas três selecções estiveram presentes: Sudão, na condição de anfitrião, Egipto e Etiópia.
A África do Sul era a quarta, mas foi excluída devido ao apartheid que vigorava no país. CAF acerta o passo em 68 Depois de uma periodicidade indefinida, ora um, dois, ora três anos, o tempo entre uma edição e outra, o Campeonato Africano das Nações acertou a passada na sexta edição, realizada na Etiópia, em 1968. Deste ano em diante, o CAN passou a ser jogado num período de dois anos.
Com mais duas selecções em relação às últimas edições, o CAN de 68 foi disputado por oito equipas, repartidas em duas séries de quatro, consagrando a República Democrática do Congo (RDC), na altura Zaire, como campeã. Neste CAN participaram, além do anfitrião e do campeão, as selecções da Etiópia, Costa do Marfim, Uganda, Ghana, Senegal e a República do Congo. Os Simbas (RDC) bateram na final os Black Stars (Ghana), por 1-0. No ano seguinte, em 1970, o Sudão fez jus à máxima: “quem organizar vence”.
Depois de se qualificarem como segundos, no seu grupo, os sudaneses passaram nas meias-finais pelos egípcios (2-1), e na final vergaram à tangente os ghanenses, por uma bola a zero, num campeonato que contou ainda com a Guiné Conacry, RDC, Costa do Marfim, Camarões e Etiópia. Doze selecções em duas edições Cotada como a 18ª edição, o ano de 1992 marcou o início de uma nova era para o Campeonato Africano das Nações, pela subida do número de selecções, que passou para doze, contrariamente às oito dos últimos 20 anos.
De 1996 até ao CAN realizado este ano no Ghana, a maior cimeira do futebol continental passou a ser disputada por 16 selecções, um aumento de mais quatro em relação às edições de 92 e 94. Apesar do alargamento do número de equipas, os moldes mantiveram-se, ou seja, as selecções continuaram a ser agrupadas em quatro séries de igual número de equipas, apurando- se directamente para as meias-finais as duas primeiras de cada série, que depois passam a jogar em sistema de eliminatória directa até se encontrarem os finalistas.
Em 2000 ensaiou-se, pela primeira vez, a organização conjunta do CAN por dois países, e coube ao Ghana e a Nigéria esta primazia. Dois grupos estiveram sediados na Nigéria, e outros dois no Ghana.