Como nos Jogos Olímpicos e no Mundial-2007, o astro Michael Phelps mais uma vez levou a medalha de ouro, com os americanos dominando a prova dos 4×100 m derrotando os russos e os franceses até então favoritos neste domingo no Mundial de Roma.
A grande vitória, na competição romana, assistida por 12 mil espectadores, havia chegado um pouco antes, com a consagração de Federica Pellegrini, ante as britânicas Joanne Jackson e Rebecca Adlington. A italiana, que completará 21 anos em poucos dias, ganhou o título mundial dos 400m livres com um novo recorde mundial (3:59.15) superando sua própria marca de 27 de junho de 2009 em Pescara, durante a disputa dos Jogos Mediterrâneos (4:00.41). “Esta medalha é maravilhosa, porque é fruto de muito trabalho e eu a mereço. Vale muitíssimo e isto me enche de emoção”, afirmou a vencedora.
Mas, entre os participantes, não faltavam, também, outros tipos de desabafos, como o do recordista da prova rainha, Alain Bernard. “Foi um terceiro lugar decepcionante. Isto desestabilizou-me”, afirmou.
Favorita para o ouro, a França chegou em terceiro (bronze), com 3m09s89. O Brasil não contava com a arrancada russa, deixando a piscina, no entanto, com a sensação de ter feito todo o possível, com um tempo de 3m10s80, mas caindo para o o quarto lugar. O brasileiro César Cielo chegou a ter um ótimo desempenho, no início do Mundial. Pela manhã, chegou a atropelar Michael Phelps na primeira parcial, mas a equipe americana voltou logo a colocar os Estados Unidos no pódio do Foro Itálico de Roma. “Não estou preocupado … com Phelps, Bernard. A gente baixou o tempo de hoje cedo, mas a Rússia surpreendeu. Este é o Mundial, não importa a raia em que você está. A Rússia nadou melhor hoje à noite, mas estou feliz, comentou Cielo, que volta à piscina na quarta-feira, para os 100m livre.
Já o coreano Park Tae-Hwan, campeão olímpico e do mundo, não participou da final depois de eliminado nas séries. Entre as mulheres, a alemã Britta Steffen bateu o próprio recorde mundial dos 100 metros livres com um tempo de 52 segundos e 22 centésimos, na prova feminina de revezamento 4×100 livres. A marca anterior, também de Steffen, foi de 52.56 registrada em 27 de junho, em Berlim. Apesar do desempenho da alemã, a equipe não conseguiu o ouro, conformando-se com a prata. As vencedoras foram as representantes holandesas (Inge Dekker, Ranomi Kromowidjojo, Frederike Heemskerk e Marlene Veldhuis), que também melhraram seu recorde mundial.
A sueca Sarah Sjostrom quebrou o recorde mundial dos 100 metros borboleta com um tempo de 56.44. O anterior (56.61) havia sido estabelecido pela holandesa Inge de Bruijn, em 17 de setembro de 2000, durante os Jogos Olímpicos de Sydney.