Mais casos de contrabando de algodão-caroço para Zâmbia, Zimbabwe e Malawi, em quantidades não estimadas, das províncias de Tete, Manica e Zambézia, acabam de ser detectados pelas autoridades governamentais moçambicanas daquelas regiões.
Os casos estão a ser atiçados pela prática de preços atractivos naqueles países vizinhos que fazem com que o produto seja contrabandeado, segundo o Instituto do Algodão de Moçambique (IAM).
A situação concorreu para que na campanha de comercialização de algodão tenham sido compradas cerca de 41,2 mil toneladas contra pouco mais de 60 mil toneladas planificadas, segundo a mesma instituição estatal dependente do Ministério da Agricultura.
Visando estancar o contrabando, os governos locais e a OLAM, empresa de fomento de algodão, em Tete, Manica e Zambézia estão a praticar preços especiais na compra do produto de acordo com os praticados na Zâmbia, Zimbabué e Malaui.
Acesso ao crédito Entretanto, produtores de algodão daquelas regiões com acima de dois hectares de área trabalhada estão a beneficiar de créditos bancários, insumos e assistência técnica, o que provocou na campanha 2010/2011 o reaparecimento do sector privado com áreas de produção que variam de 20 a 250 hectares.