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Alcoa acentua reestruturação, reduz investimentos e dividendos

O produtor americano de alumínio Alcoa, que se dispõe a suprimir 13.500 empregos no mundo, reduzirá investimentos e dividendos e planeja captar 1,1 bilhão de dólares, como parte de sua reestruturação, anunciou a empresa em comunicado nesta segunda-feira.

A Alcoa havia anunciado no início do ano a demissão de funcionários, em todo o mundo, o que equivale a uma redução de 13% em seu quadro de pessoal, mas destacou que manterá seus investimentos previstos para o Brasil.

“Estes são tempos extraordinários, que exigem velocidade e decisão para administrar a atual situação econômica, debilitada, e flexibilidade e visão para enfrentar as futuras incertezas em nossos mercados”, disse o presidente do grupo, Klaus Kleinfeld.

A Alcoa destacou que vai congelar contratações e salários em todo o mundo, mas garantiu que os investimentos previstos para o Brasil, de mais de 750 milhões de dólares, serão mantidos. “Vamos suspender todos os investimentos produtivos não essenciais”, mas os investimentos previsto para o Brasil, de entre 750 milhões e 1,5 bilhão de dólares, não estão ameaçados.

As decisões, que prevêem ainda a supressão de 1.700 empregos temporários, fazem parte de um vasto plano de reestruturação, anunciado em novembro passado, que antecipa uma redução de 350 mil toneladas por ano na produção de alumínio do grupo.

“O programa de reestruturação e suspensão de investimentos representará uma economia de 450 milhões de dólares anuais”, destacou. “Seguiremos atentos à evolução do mercado para ajustar nossas capacidades, com o objetivo de adaptar o grupo a qualquer mudança no futuro da demanda e para aproveitar qualquer oportunidade que se apresente”, declarou Kleinfeld.

O grupo prevê ainda diversificar seus fornecedores de matérias-primas para reduzir este custo em 20%, e firmar contratos a longo prazo sobre o fornecimento de energia. Alcoa, com sede em Pittsburgh (Pensilvânia) e a número um do mundo na produção de alumínio, foi seriamente afetada pela queda nos preços, em meio à crise global.

O grupo sofreu uma queda de 69% do valor de suas ações no ano passado.

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