O Primeiro-ministro moçambicano, Aires Aly, diz que os projectos em curso dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), empresa pública, têm de conhecer uma nova dinâmica, para corresponder a simpatia e esperança que todos depositam nesses empreendimentos. Aly deu a palavra de ordem esta quinta-feira, em Maputo, na cerimónia de tomada de posse do novo Presidente do Conselho de Administração (PCA) dos CFM, Rosário Mualeia, em substituição de Rui Fonseca no cargo que exerceu por 13 anos e que logrou sucessos determinantes para a vida da empresa.
“Os projectos em curso, como é o caso da reconstrução da linha férrea de Sena, bem como as demandas dos CFM, em busca de parcerias financeiras para a dragagem do canal de acesso ao Porto da Beira, esse importante nó logístico do corredor da Beira, têm de conhecer uma nova dinâmica, para corresponder a simpatia e esperança que todos nós temos depositado nesses empreendimentos”, disse Aly.
O governante destacou, por outro lado, a importância da empresa no reforço da capacidade de transporte público de passageiros nas zonas urbana e peri-urbana das cidades de Maputo, Matola e Beira, contribuindo para o desenvolvimento do tráfego nas zonas servidas. Estes projectos, segundo Aly, são de valor inestimável no seu contributo no âmbito da governação, para a redução das assimetrias, no combate à pobreza e para a efectiva integração regional do país.
“Moçambique tem de dar a sua parte neste processo, para receber em tom de igualdade e de participação efectiva em todo este processo que é multiforme e complexo”, sublinhou a fonte. Aires Aly apelou também que a marcha rumo a modernização efectiva do sector seja célere, alinhando cada vez mais os serviços a altura das exigências dos padrões internacionais comummente estabelecidos para os serviços ferroportuários.
A Política dos Transportes e da Estratégia para o Desenvolvimento Integrado do Sistema dos Transportes aprovados recentemente pelo governo são instrumentos vitais para dar resposta a demanda social e económica induzidas, por um lado, pela estabilidade política e, por outro lado, pelo clima de paz fundamentais para a promoção do desenvolvimento. “Por isso, quero acreditar que a empresa CFM goza de óptimo ambiente para repensar os programas em curso, fazer leituras das exigências do momento, das oportunidades que se abrem tanto internamente como a nível da região, e fazer uso adequado das sinergias que o crescimento das demais empresas públicas pode facultar”, vincou o primeiro-ministro.
A cerimónia de tomada de posse contou com a presença do Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, os Vice-Ministros da Finanças e Função Pública, Pedro Couto e Abduremane de Almeida respectivamente, entre outros quadros.