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Aguardentes em circulação representam perigo

O Laboratório de Águas e Alimentos, em Nampula, chama atenção aos consumidores de bebidas alcoólicas de fabrico local, dos perigos de intoxicação decorrentes do consumo de maior parte dos aguardentes em circulação na praça.

Das oito marcas oficialmente disponíveis, apenas duas passam por exames laboratoriais para avaliação do teor de álcool, enquanto as restantes circulam sem qualquer certificação médica.

A direcção provincial de Indústria e Comércio refere que funcionam em Nampula fábricas como CCI-Nampula, Marques & Damas, Aguardentes Matias Ferreira, Manuel Pereira, Estêvão Ramiro e Manuel Francisco, que produzem as aguardentes “Rhino”, “Água de papá”, “Água de mamã”, “Indico”,”Namicopo”, “Herimoniua”, “Enika”, “Mamão” e “Carrupeia” e vinhos “Tintão ”.

As estatísticas indicam que estas unidades semi-industriais distribuem para diversas lojas de revenda, um total de 274.404 litros por ano ou seja cerca de 19 mil litros mensais.

Desta quantidade, segundo informações a que tivemos acesso, apenas 46.944 litros de aguardentes, propriedade das empresas Matias Ferreira e Marques & Damas, passam regularmente pelos exames de análise do nível de teor do álcool.

Do laboratório Água e Alimentos, soubemos que a submissão dos produtos às análises laboratoriais é obrigatória porquanto permite ao respectivo cada produtor conhecer o nível de álcool que a sua marca possui.

O nível mais alto de teor alcoólico admissível em destilados é de 45 graus porque quando ultrapassa esta fasquia estamos perante um álcool etanol, que pode provocar sérios danos cerebrais e outros, para quem o consome, com todas as consequências inerentes – referiu.

Para além das já mencionadas marcas fabricadas localmente, circulam no mercado nampulense outras, nomeadamente “Leo”, “Flame”, “Dinamite”, entre outras preferidas pelas camadas juvenis e que já fizeram vitimas mortais nesta província e na Zambézia.

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