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Agentes dos EUA recebem alta de hospital após se recuperarem do ébola

Dois agentes de saúde norte-americanos que, poucas semanas atrás, estavam gravemente doentes com ébola já não representam um risco de saúde pública depois de ficarem curados do vírus e receberam alta de um hospital de Atlanta, informou um dos seus médicos, esta quinta-feira (21).

O médico Kent Brantly e a trabalhadora de ajuda humanitária Nancy Writebol, infectados quando trabalhavam para organizações cristãs na Libéria, foram libertados porque os exames de sangue não detectaram nenhum sinal do vírus e os seus sintomas suavizaram-se, disse o director médico da unidade de doenças infecciosas do hospital da Universidade Emory, Bruce Ribner.

Eles devem recuperar-se totalmente da doença que já matou 1.350 pessoas no oeste da África, afirmou Ribner. “Sou agradecido para sempre a Deus por poupar a minha vida”, declarou Brantly, que actuava com o grupo de assistência Samaritan’s Purse, durante uma conferência de imprensa que marcou a sua primeira aparição pública desde que foi internado a 2 de Agosto.

Num comunicado separado, a missão cristã SIM USA disse que Writebol recebeu alta do hospital na terça-feira e repousa num local não revelado com o seu marido. “Nancy está livre do vírus, mas os efeitos duradouros da batalha deixaram-na bastante enfraquecida”, declarou o seu marido, David Writebol, num comunicado.

“Decidimos que seria melhor deixar o hospital sem alarde para poder lhe proporcionar o descanso e a recuperação que precisa neste momento.” Ribner, que cuidou dos pacientes, afirmou que eles receberam alta depois de consultas com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

“Até onde testamos, não há sinal do vírus do Ebola nos seus corpos”, disse Ribner. Indagado se os medicamentos experimentais usados nos pacientes ajudaram na sua sobrevivência, ele disse: “a resposta honesta é que não fazemos ideia”, mas o que se sabe é que “o segredo para sobreviver ao Ebola é um tratamento intensivo”, algo que os funcionários do Emory poderiam oferecer aos pacientes de forma mais eficaz do que na África.

Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que 2.473 pessoas foram infectadas e 1.350 morreram desde que o surto de Ebola foi identificado no sudeste remoto do Guiné, em Março. A entidade disse que nenhum caso da doença foi confirmado fora do Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria, apesar das suspeitas de infecções noutras localidades.

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