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Agentes correcionais páram na cadeia

Sete agentes correccionais foram detidos no princípio da noite da última segunda-feira, indiciados de terem facilitado a fuga de 14 reclusos na Penitenciária Industrial de Nampula, a maior unidade prisional da região norte do país.

Segundo as autoridades policiais em Nampula, a fuga ocorreu por volta das três horas da madrugada desta segunda-feira, quando os sete agentes escalados para efectuar o patrulhamento da zona se encontravam, supostamente, a descansar. De acordo com a mesma fonte, dentre o grupo dos evadidos, já em lugar incerto, destaca-se um perigoso cadastrado conhecido nos meandros do crime pela alcunha de Manonga.

A polícia, que afirma não possuir uma pista concreta até ao momento, admite a possibilidade de se tratar de um esquema supostamente montado pelo próprio director da Penitenciária, Armando Kembo, apesar de não avançar pormenores, uma vez que prosseguem ainda as investigações.

Esta alegação é sustentada pelo facto de Kuembo ter travado dias antes uma longa conversa no seu gabinete de trabalho com familiares de alguns dos reclusos ora evadidos, conquanto não haja provas evidentes de corrupção. Várias tentativas de ouvirmos a versão do director daquela unidade prisional tornaram-se infrutíferas, por se ter ausentado do seu local de trabalho durante todo o dia de ontem e o seu telemóvel também se encontrar desligado.

A Penitencia Industrial de Nampula, que dista cerca de 10 quilómetros da capital província, alberga condenados de Nampula, Cabo-Delgado, Niassa, e até da província central da Zambézia.

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