Nenhum país africano figura na lista dos paraísos fiscais estabelecida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pelo Secretarido Mundial para a Transparência Financeira e Trocas das Informações com Objetivos Fiscais.
Segundo o estudo, citado pela agência de notícias PANA, as ilhas Seicheles e as Maurícias, apesar de não serem paraísos fiscais, devem reforçar a sua vigilância sobre os fluxos financeiros e a troca das informações com objetivos fiscais.
A OCDE e o Secretariado Mundial para a Transparência Financeira sublinham igualmente os esforços realizados por países africanos como o Gana, o Quénia e o Botswana para lutar contra as práticas financeiras off-shore e a fuga de capitais.
Cerca de 854 biliões de dólares americanos foram desviados de África entre 1970 e 2008, segundo uma estimativa da ONG Global Financial Integrity, que considera que o montante real desta fuga de capitais deverá aproximar-se de 1.800 biliões de dólares americanos.