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Administração pública moçambicana é ainda fechada

O Secretário-Geral da Commonwealth, Kamalesh Sharma, considera que a Administração Pública moçambicana está ainda “fechada”, aconselhando o Governo a proceder a mais reformas para “melhor servir o povo moçambicano”.

Sharma sugeriu também a criação de um Fórum de Debate entre as institruições envolvidas nas acções de promoção da ética e combate contra a corrupção e efectivação de acções de capacitação de funcionários e agentes do Estado, bem como das lideranças da Função Pública.

Falando esta segundafeira, em Maputo, onde se encontra em visita de trabalho a Moçambique, o Secretário- Geral da Commonwealth disse, entretanto, que a sua organização vai continuar a ser “parceiro de referência” nos processos em curso visando a transformação e modernização da Administração Pública moçambicana apoiando de “forma concreta” diversas iniciativas ligadas à profissionalização da Função Pública e Boa Governação.

Sharma falava após um encontro de trabalho com a ministra da Função Pública, Vitória Diogo, que serviu para o balanço da cooperação entre o Governo e aquela organização de que Moçambique é membro.

De referir que Moçambique beneficia de 6% de contribuições financeiras da Commonwealth para concretização de vários projectos de desenvolvimento socioeconómico de Moçambique, valor tido como quatro vezes superior em relação à ajuda da organização a outros países membros.

A Commonwealth foi inicialmente concebida para aglutinar o Reino Unido e as suas antigas colónias, chamando-se Comunidade Britânica, mas hoje nela estão dois países que não foram colonizadas por Londres nem têm o inglês como língua oficial, nomeadamente Moçambique (desde 1995) e Ruanda (2009), daí hoje designar-se Comunidade das Nações.

Com a cooperação internacional no âmbito económico e político desde a sua criação em 1950 como principal escopo, a Commonwealth, hoje com 55 países membros, representa actualmente 30 porcento de todo o comércio internacional.

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