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Administração de água começa a funcionar este ano

A Administração de Infraestruturas de Abastecimento de Água e Saneamento, uma instituição criada em 2009 pelo Governo moçambicano para impulsionar o abastecimento de água nas pequenas cidades e vilas, deverá entrar em funcionamento até finais do corrente ano.

Trata-se de uma instituição que também terá a vocação de prover todas as zonas urbanas do país com serviços de saneamento. Actualmente, o Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) garante a gestão delegada do abastecimento de água, abrangendo apenas as grandes cidades do país. Para permitir o funcionamento da nova instituição, o Ministro moçambicano das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Mutemba, empossou, Quintafeira, em Maputo, dois dirigentes que serão responsáveis pela sua gestão.

Assim, Pedrito António Jó e Vitorino Joaquim irão desempenhar as funções de director executivo e Presidente do Conselho de Gestão, respectivamente. Joaquim desempenha igualmente as funções de vogal em representação do Ministério das Obras Públicas e Habitação (MOPH). Falando durante a cerimónia de tomada de posse dos novos dirigentes, Mutemba disse que esta instituição visa permitir o alcance das metas preconizadas no Programa Quinquenal do Governo no que concerne ao abastecimento de água nas vilas e cidades, bem como a provisão de serviços de saneamento em todo o país.

O governante disse que as reformas introduzidas pelo Governo na década de 1990 estão a dar resultados satisfatórios sobretudo nas grandes cidades, permitindo atrair investimentos para a reabilitação e expansão dos sistemas de abastecimento de água. Graças a estas intervenções, a taxa de cobertura dos serviços de abastecimento de água nas grandes cidades aumentou de 32 por cento em 2000 para os actuais 60 por cento, e as projecções apontam para 70 por cento em 2015. “Não obstante estes resultados nas grandes cidades, o abastecimento de água não evoluiu da mesma forma nas pequenas cidades e vilas, por um lado, e, por outro, a área do saneamento não se beneficiou dessas reformas”, reconheceu o governante.

“Assiste-se hoje um quadro preocupante da situação do abastecimento de água e saneamento nas pequenas cidades e vilas que é caracterizado pela baixa taxa de cobertura, degradação dos sistemas, baixo nível de serviços, deficiente capacidade local de gestão, operação e manutenção”, acrescentou ele. Falando a jornalistas, o Ministro disse que esta instituição já tem fundos para funcionar a partir do corrente ano.

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