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Acusado de assalto a camiões ferido a tiro pela PRM na Beira

Um jovem encontra-se internado no Hospital Central da Beira (HCB) em consequência de ter sido alvejado na perna esquerda, no último sábado (20), na província de Sofala, pela Polícia da República de Moçambique (PRM), quando supostamente pretendia roubar mercadoria num camião em marcha. Um outro indivíduo, indiciado de prática do mesmo crime, está detido. Trata-se de uma quadrilha que segundo as autoridades policiais é composta por outros três elementos a monte e que têm estado a causar desmandos naquela parcela do país.

O baleamento aconteceu à noite no troço Inchope-Gorongosa. O indiciado responde pelo nome de C. Semba, de 32 anos de idade. Ele negou a autoria do crime de que é acusado e assegurou que não é larápio. Ou seja, foi apanhado no lugar e hora errados.

Segundo as suas palavras, na altura em que ele foi baleado pela PRM estava na companhia de quatro indivíduos, a caminho da igreja para orações até o dia seguinte.

Durante o percurso, o jovem e os amigos assustaram-se com a presença repentina da Polícia e fugiram para uma mata.

Na circunstância, ele foi baleado na perna e depois socorrido para o Posto de Saúde de Inchope, de onde foi transferido para o Hospital Rural de Nhamatanda e, em seguida, para o HCB, devido à gravidade dos ferimentos.

Daniel Macuácua, porta-voz do Comando Provincial da PRM, em Sofala, rebateu as declarações do suspeito, afirmando que ele faz parte de uma quadrilha que recorre a armas brancas, tais como facas, catanas e machados, para perpetrar assaltos na via pública, tendo como preferência os transportes de carga diversa.

A corporação tem recebido muitas queixas dos utentes do troço Inchope-Gorongosa por conta da acção dos presumíveis bandidos.

O agente da lei e ordem confirmou que no momento em que o jovem foi atingido a tiro estava na companhia de quatro pessoas, supostamente “a tentar assaltar uma viatura de carga. Quando o grupo se apercebeu da presença da Polícia fugiu”, e um dos integrantes acabou baleado.

O outro cidadão a contas com a PRM responde pelo nome de M. António. A corporação está no encalço do fugitivos.

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