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Acidentes de viação são um retrocesso para a nação

O presidente moçambicano, Armando Guebuza, disse ontem, em Maputo, que os acidentes de viação concorrem para o retrocesso das famílias e da Nação moçambicana, pois os homens e mulheres, que perderam a vida, estavam a dar a sua contribuição nesta luta contra a pobreza.

 

Guebuza falava durante a abertura de um Colóquio Nacional sobre Segurança Rodoviária, para identificar as causas e procurar soluções para reduzir o índice de acidentes de viação em Moçambique, um evento que decorreu sob o lema “Segurança Rodoviária – uma Prioridade Nacional”. Como forma de prestar tributo às vítimas, o estadista moçambicano pediu aos participantes para observarem um minuto de silêncio em sua memória. Segundo Guebuza, os acidentes têm um impacto forte no seio das famílias moçambicanas, na saúde pública e na economia nacional.

 

“Na verdade, estes acidentes resultam em óbitos, deficiências físicas ou incapacitação permanente dos nossos compatriotas”, disse Guebuza, para de seguida acrescentar, que “estes acidentes também resultam em danos materiais, arruinando investimentos feitos pelos cidadãos e por instituições”. Aliás, dados divulgados durante o evento referem que os acidentes de viação, em Moçambique, causam um prejuízo anual calculado em cerca de 60 milhões de dólares. Os acidentes de viação não cobrem as famílias moçambicanas apenas com o manto de luto e de dor.

Por isso, o estadista moçambicano apelou aos participantes para aproveitarem o evento para a busca de soluções, e para que os bens destruídos não sejam apenas computados ou inscritos em relatórios. Para o efeito, disse Guebuza, “cada acidente que ocorre deve ser objecto de análise e de recomendações, que devem ser divulgadas e aplicadas, para que em circunstâncias idênticas não aconteça um outro caso, e assim irmos reduzindo as oportunidades para a sua ocorrência”.

Na ocasião, Guebuza exortou aos participantes que ninguém assuma que já conhece todas as causas dos acidentes. “Ninguém deve assumir que tem respostas completas para o fenómeno. Devemos estar todos de coração aberto e preparados para ouvir e debater outras versões, outros pontos de vista”, frisou. Tomando a palavra no fim da manhã,o ministro do interior, José Pacheco, realçou a importância da ordem e segurança pública, pois esta deve ser usada como uma vantagem comparativa para Moçambique. “Quando há ordem e segurança pública no país as pessoas investem porque há garantias de retorno do seu investimento”, disse Pacheco.

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