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Acidentes de viação causam 79 vítimas nas estradas moçambicanas, das quais 23 óbitos

Vinte e três pessoas morreram e outras 56 sofreram danos físicos e psicológicos, das quais 31 com gravidade, por causa de 27 sinistros rodoviários resultantes do excesso de velocidade, da má travessia de peões e do corte de prioridade, na semana finda, em diferentes estradas de Moçambique.

De acordo com o Comando-Geral da República de Moçambique (PRM), persistem danos humanos em consequência de atropelamentos.

De 12 a 18 de Agosto corrente, pelo menos 11 indivíduos arrastados por carros, houve seis despistes e capotamento, quatro choques entre carros, três colisões entre viaturas e motorizadas e igual número de embates contra obstáculos fixos, disse Inácio Dina, porta-voz daquela instituição do Estado.

Refira-se que, durante a auscultação pública com vista à elaboração da política de segurança rodoviária no país, o Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATTER) – que coordena o trabalho – avançou estimativas segundo as quais os atropelamentos são a principal causa de morte e ferimento. As crianças em idade escolar, algumas das quais se fazem à via pública sem a companhia de alguém que as oriente, constam da lista das principais vítimas.

Inácio Dina, que falava no habitual briefing à imprensa, recordou que, em igual período do ano passado, 18 cidadãos perderam a vida e outros 52 contraíram ferimentos graves e ligeiros devido a 26 acidentes de viação.

Na cidade e província de Maputo, de Tete e da Zambézia, quatro condutores incorreram em penas de detenção por envolvimento em subornos a agentes da Polícia de Trânsito (PT), com montantes que variam de 200 a 3.600 meticais.

Segundo Inácio Dina, outros 12 indivíduos encontram-se privados de liberdade, acusados de condução ilegal.

Relativamente à fiscalização rodoviária, entidade que tem como função garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei, abrangeu 38.660 viaturas. Destas 4.190 automobilistas não escaparam das multas por conta do cometimento de diversas irregularidades.

O porta-voz da corporação fez saber igualmente que 283 condutores ficaram sem as respectivas cartas por causa da infracção das regras de trânsito.

Durante a semana em análise, a PRM registou 112 crimes, dos quais 96 foram esclarecidos. Destes delitos, o grosso diz respeito a invasão de propriedades.

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