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A Semana

DETENÇÃO DE ALMERINO MANHENJE

Chissano considera “incompreensível”

O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano disse ser “incompreensível” a detenção Almerino Manhenje, defendendo que “ele poderia responder em liberdade, pois nunca fugiu do país”.

Manhenje, que dirigiu a pasta do Interior entre 1996 e 2005, em simultâneo com a de ministro na Presidência para os Assuntos de Defesa e Segurança, foi detido por ordens da PGR, alegadamente por envolvimento no desvio de cerca de nove milhões de dólares.

Comentando a detenção ao canal público, TVM, Chissano, que era o chefe de Estado e do Governo no tempo em que Manhenje exerceu as funções de ministro, mostrou-se indignado.

 “Não compreendo isso, porque ele [Manhenje] nunca fugiu do país e podia responder ao processo em liberdade (…), há crimes mais graves em que os envolvidos respondem em liberdade”, sublinhou o antigo Presidente moçambicano.

Joaquim Chissano estabeleceu um paralelismo entre o caso de Almerino Manhenje e o processo por corrupção envolvendo o presidente do ANC, partido no poder na África do Sul, Jacob Zuma, mantido em liberdade no decurso das investigações e julgamento, que terminou com a sua absolvição na semana passada. Além de Almerino Manhenje foi igualmente detido o PCA do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Armando Pedro. Lourenço Mathe, Manuel Mome, Luís Colete, Rosário Fidelis, Serafim Sira, Álvaro de Carvalho e Dionísio Colege são outros dos antigos colaboradores de Manhenje detidos em conexão com o processo de desvio de fundos.

 

INGC APOSTA EM BARRAGENS SUBTERRÂNEAS

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) vai apostar na construção de barragens subterrâneas que, segundo estudos desenvolvidos no Brasil, constituem uma alternativa para armazenar água da chuva e do lençol freático no subsolo. Segundo noticia a última edição do jornal domingo, trata-se de uma infra-estrutura similar às barragens de céu aberto, mas com vantagens múltiplas, dado que são resistentes à evaporação, à contaminação e ao assoreamento por se encontrarem no subsolo. Com este projecto, o INGC pretende mitigar as rotineiras crises de falta de água que abala grande parte do território nacional.

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