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Selo: A roupa curta não surge ao acaso, escrito por Narciso Cossa

CAROS leitores desta folha diária que o jornal nos tem zelosa e pacientemente publicado com vista a encontrarmo-nos suficientíssimamente munidos de toda informação que ocorre nacional e internacionalmente!

Será que alguma vez já pararam para se questionar a cerca da forma demasiado preocupante, pela qual quase todas mulheres deste nosso país da marrabenta, inclusive aquelas que são alegada e absurdamente donas de casas ou mães de famílias se têm vestido nestes últimos dias? Parece brasileira, não é? Parece vergonhosa, não é?

As saínhas, os vestidinhos, as bermudinhas de desenho, os colantes, as blusinhas, as ceroulas, em fim, todas roupinhas do género que ainda usadas conseguimos assistir tudo o que se há lá dentro, não são moçambicanamente impunes, e mais condenadas ainda são elas quando patentes nas donas de casas ou mesmo nas mães de famílias.

Essas mães para poderem negar e desmentir a sua maternidade sabem o que fazem? Elas se chamam de foufas ou foufinhas, enquanto que as senhoras de 50 ou 60 anos de idade, para não assumirem a sua senhoria ou a sua idosice se chamam de cinquentinhas ou sessentinhas. Elas usam essas tácticas muito mais para poderem desviar a atenção dos rapazes de 18.

E a pergunta que se coloca é: por que é que esse traje é tão abominável no nosso país, quando ela é em contrapartida, o padrão do traje feminino no Brasil? Por uma razão muito simples: Moçambique não é Brasil. Sabem como surgem essas roupinhas?

O Filho do Homem quando ainda estava na terra, num certo dia ao ensinar os seus discípulos, durante os seus discursos salientou também o fim do mundo, onde eles ficaram demasiado entusiasmados ao ponto de o interrogarem sobre esse fim (também chamado por últimos dias) e pediram alguns sinais para que o soubessem discernir. Ele deixou-lhes bem claros:

“Pois nação se levantará contra nação e reino contra reino; haverá terremotos (sic) num lugar após outro; haverá escassez de víveres.” (TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO DAS ESCRITURAS SAGRADAS. Marcos 13:3-8)

Como podem constatar, o Filho do Homem referira que nestes dias haveria escassez de recursos de sobrevivência (víveres). Não foi pura e simplesmente que surgiu a economia, ciência que debruça­se sobre a administração dos bens escassos. (ADAM SMITH,1723–1790)

Segundo os economistas, todos os bens escassos devem ser devida e correctamente administrados (economizados), e para a maximização da satisfação das nossas necessidades, precisamos tomar boas decisões (escolhas), evidenciando o que é­nos mais necessário, sacrificando ou mesmo deixando para trás o que é­nos menos necessário (custo de oportunidade).

Face a esse dilema da poupança de recursos devido à sua escassez, as mulheres para pouparem o tecido, sacrificam a cobertura das pernas, das mamas, da metade das coxas e da metade das barrigas. Sacrificam essas alternativas a favor de chillings, blackberrys, comeres e beberes nas discotecas, em fim, muita curtição. Devido à escassez de tecido, as mulheres andam com as pernas nuas, ou seja, a ausência de tecido nos corpos das mulheres deve­-se à sua poupança por ser escasso.

As mulheres andam quase nuas por estarem a poupar o tecido por ele ser escasso

Uma saia comprida sacrificaria 3 ou mesmo 4 saínhas curtas. Logo, as mulheres têm mais saínhas e menos ou mesmo sem nem sequer uma saia. Um pastor de uma das igrejas nacionais, num certo domingo do dia 13 de Janeiro do ano em curso, em quase todo o culto ao debruçar-se sobre este assunto, não poupou nas suas palavras:

“Não são poucos os casos em que mulheres devido à escassez de tecido, têm sido vistas andando com ausência de tecido nas pernas. Agora, tratando-se da necessidade de poupança devido à sua escassez assim como não, pelo menos a vocês minhas jovens, não vos quero ver nunca nestas situações. Mulheres de saínhas, vestidinhos, em fim, de toda roupa curta, só servem para o entretenimento e não para se construir lares com elas. Todo aquele que nelas se oferece é pior do que elas” – rematou o pastor.

Agora, reparando no discurso do pastor, também economista de profissão, chega onde ele demostra-nos uma outra realidade. Segundo ele (o que eu também concordo), tomar mulheres de saínhas para o efeito de um compromisso sério, é atirar-se ao mar sem saber nadar. Elas são nossos brinquedos e só servem para o nosso divertimento. Até elas já estão cientes disso, razão pela qual cobram na hora.

Sempre que vemos uma mulher de saínha, tendo uma pastinha, a mascar pastilhas e com um blackberry nas mãos, a ideia que nos aparece é de que ela é uma prostituta. Se ela não a é efectivamente, pelo menos é-a aparentemente. Que coisa feia! Mulheres, sacrifiquem outras alternativas mas a cobertura das pernas não dá! Muito obrigado.

Narciso Cossa

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