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A nossa Praça

A nossa Praça

No ano em que entrou em vigor a Lei nº 8/81 de 17 de Dezembro, a qual visava materializar o princípio de atribuição de condecorações de títulos honoríficos e distinções, a pedra a assinalar a construção do monumento aos heróis moçambicanos já tinha sido lançada há seis anos. Efectivamente, a 25 de Junho de 1975. A cerimónia, diga-se, oficial de inauguração teve lugar a 3 de Fevereiro de 1979, data em que foram transladados os primeiros restos mortais dos moçambicanos cujos corpos jazem na cripta.

No ano em que entrou em vigor a Lei nº 8/81 de 17 de Dezembro, a qual visava materializar o princípio de atribuição de condecorações de títulos honoríficos e distinções, a pedra a assinalar a construção do monumento aos heróis moçambicanos já tinha sido lançada há seis anos. Efectivamente, a 25 de Junho de 1975. A cerimónia, diga-se, oficial de inauguração teve lugar a 3 de Fevereiro de 1979, data em que foram transladados os primeiros restos mortais dos moçambicanos cujos corpos jazem na cripta.

A Praça dos Heróis, no entanto, começou a ser construída em Novembro de ‘76 e, um mês depois, o monumento já se encontrava de pé, imperial e imponente no entroncamento entre as Av. Acordos de Lusaka e FPLM.

Foi um mês de construção, diz o arquitecto José Forjaz, em que se trabalhou dia e noite. No entanto, a inauguração só veio a ter lugar no dia 3 de Fevereiro de ‘77. Ou seja, 65 dias depois de o empreendimento ter sido erguido. Trabalharam na obra cerca de 50 homens e três empresas.

Efectivamente, para levar a cabo as obras os responsáveis contrataram uma empresa de serralharia da cidade da Matola que se dedicava a fazer carruagens para os Caminhos-de-ferro de Moçambique; uma empresa da área do mármore; e uma que trabalhava em escavações. As duas primeiras disponibilizaram 20 trabalhadores cada e a última pouco mais de 10.

De dia as obras eram chefiadas por António Quadros enquanto José Forjaz, na altura da preparação das directivas do 3º Congresso da FRELIMO, só trabalhava à noite por conta das directivas para o sector das obras públicas e habitação, planeamento territorial e política das aldeias comunais, as quais tinha de elaborar.

Material

A praça foi construída com betão, mármore branco e ferro. A estrela agarrada ao solo, cobrindo a cripta, simbolicamente representa o socialismo, ideologia política do país na altura. O mármore branco dá-lhe mais visibilidade, tanto de dia assim como de noite. “Era importante que o monumento fosse visível a qualquer altura do dia”, refere. Em 1976, continua, um ano antes da praça, foi construído o mural.

Os planos que não se realizaram

Estava previsto o plantio de árvores ao redor da Praça dos Heróis, simbolizando uma coroa. No entanto, essa ideia não se materializou devido à escassez de tempo. O desejo, por outro lado, era o de levar a cabo um empreendimento com maior altura o que também não veio a acontecer pelos mesmos motivos.

A área total da praça é de 84 metros quadrados. O diâmetro geral do monumento (estrela) é de 24 metros, com uma altura de 6 metros acima do nível do terreno e de 2 abaixo no nível.

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