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“A Cultura promove o nome da nação moçambicana”

O Presidente da República de Moçambique, Armando Emílio Guebuza, que esta quarta-feira, orientou a cerimónia de abertura do VII Festival Nacional de Cultura edição 2012, disse que a realização daquele evento constitui um momento de sublime importância na promoção da nação moçambicana a nível do território nacional e no estrangeiro.

Guebuza afirmou que as diversas manifestações culturais exibidas por artistas nacionais purificam as tradições da sociedade moçambicana que se encontra empenhada na preservação do seu património histórico.

E para complementar estas acções de promoção da cultura, o Governo moçambicano realiza os festivais nacionais, eventos levados acabo anualmente gerando muita emoção no seio dos artistas e participantes. A título de exemplo, referiu-se da província de Nampula que a partir desta quarta-feira é palco da sétima edição daquele evento de âmbito nacional concentrando artistas criadores e mentes das artes e danças culturais, principal orgulho do povo moçambicano.

Entretanto, o chefe do Estado moçambicano mostrou-se satisfeito face à preparação do VII Festival Nacional de Cultura cuja província de Nampula (palco das exibições) colocou-se nos desafios relacionados com a organização do evento que consolida a Unidade Nacional. Armando Guebuza considerou que o lema da festa cultural apresenta-se como saudação dos vinte anos da manutenção da paz no seio da sociedade mercê da solidariedade e o respeito pela vida humana.

Referiu que com a paz é possível implementar os conhecimentos transmitidos pelos parentes antepassados e fortalecer os relacionamentos entre os cidadãos. Pois, há cinquenta anos em que os filhos desta pátria de heróis iniciaram com os trabalhos de reconstrução da moçambicanidade e foi através da cultura que os colonizadores libertaram a nossa terra.

E a atribuição de nomes das localidades nacionais, rios e bases libertadas da Frelimo visava privilegiar as manifestações culturais como identidade de um povo cimentando a consciência dos obreiros da liberdade da população, facto que permitiu o início do uso dos recursos existentes localmente.

Por outro lado, o Presidente da República destacou o papel desempenhado pelos artistas e outros intervenientes na promoção das artes e cultura para o incremento do Produto Interno Bruto (PIB). E encorajou a prosseguirem nesse sentido de modo a demonstrarem a sua importância no combate da pobreza, agenda nacional.

O Ministro da Cultura, Armando Artur João, deu a conhecer que a realização do Festival Nacional de Cultura enquadra-se no cumprimento dos programas quinquenais do governo visando a promoção do rico e diversificado património cultural.

Aquele dirigente recordou que a sétima edição daquele evento teve início no passado mês de Fevereiro desde a realização das fases comunitárias, distritais e provinciais. Nessas fases verificou-se maior concentração e ansiedade dos artistas concorrentes para a derradeira fase nacional.

Por seu turno, o governador da província de Nampula, Felismino Tocoli, disse que nos anos passados a província conviveu com povos de outros países estrangeiros que realizavam actividades de comércio e deixaram ficar vestígios que enriqueceram as expressões culturais na convivência social e política dos cidadãos. E o presidente do Conselho Municipal de Nampula, Castro Sanfins Namuaca, convidou a todos os visitantes que compõem as delegações provinciais do VII Festival Nacional de Cultura no sentido de usarem todas as belezas que a linda e feiticeira cidade do norte oferece.

E manifestou, em nome dos munícipes, a sua alegria pelo facto de ser a capital da cultura moçambicana. De referir que para além das delegações provinciais das províncias de Moçambique, o VII Festival Nacional de Cultura edição 2012 conta com a participação dos grupos corais do centro de refugiados de Maratane, Associação dos Combatentes de Luta de Libertação Nacional (ACLLN) e dos países de África do Sul, Zâmbia e Japão.

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