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Busto de Carlos Cardoso vai ser erigido no local do homicídio

Familiares, amigos e colegas de profissão estão empenhados na edificação de um busto do intrépido jornalista Carlos Cardoso na avenida Mártires da Machava, na cidade de Maputo, no local onde foi barbaramente assassinado no dia 22 de Novembro de 2000, quando regressava das instalações do seu controverso diário electrónico “Metical”, acompanhado do seu motorista Carlos Manjate, que escapou com vida, embora, também, alvejado com gravidade.

A exemplo dos anos anteriores, o malogrado jornalista foi objecto de sentida homenagem por ocasião da data da sua morte, com uma cerimónia de deposição de flores no local do homícidio. Usando da palavra na circunstância, o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas, Eduardo Constantino, evocou a figura indómita de Carlos Cardoso, um dos mais reputados jornalistas moçambicanos de sempre, que pagou com a própria vida o seu abnegado espírito investigativo e de absoluta isenção, que denunciava frontalmente quem quer que pisasse o risco. Privilegiando uma forma de abordagem incisiva, acutilante,sem eufemismos.

Era seu apanágio ir “direito ao assunto” (tal como,aliás, intitulara uma das suas mais conhecidas obras literárias). Nada e ninguém o fazia vacilar ou retroceder desde que estivesse consciente de que pugnava em prol da verdade e do bem comum. As ameaças pareciam até que o intumesciam e o estimulavam ainda mais. De referir, ainda, as presenças na efeméride, da mãe do inditoso jornalista, debulhada em lágrimas inconsoláveis e locomovendo-se numa cadeira de rodas, e da viúva e filhos de António Siba-Siba, PCA interino do Banco Austral, cujo estranho homicídio continua, igualmente, por ser esclarecido até hoje.

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