A execução das obras de reabilitação da Ponte Samora Machel sobre o rio Zambeze, na província central de Tete, decorre a bom ritmo, tendo as obras sido concluídas em 25 por cento. O nível de execução das obras, segundo a entidade fiscalizadora (Grid- WSP), renova a garantia de que a ponte estará completamente reabilitada até Setembro de 2010, prazo estabelecido aquando início dos trabalhos, em Março último, sob responsabilidade do empreiteiro Teixeira Duarte. Prakash Jain, engenheiro residente, disse que a reabilitação ora em curso consiste na substituição dos elementos estruturais antigos e danificados, a protecção da infra-estrutura da corrosão, reparação das juntas de dilatação entre outras intervenções.
Aliás, basta referir que a ponte, com cerca de um quilómetro de comprimento, escoa pouco mais de mil veículos por dia, com destaque para camiões de carga que alimentam as economias dos países vizinhos, nomeadamente o Malawi, Zâmbia e Zimbabwe.
Jain disse que terminada esta fase seguir-se-á, a partir de Janeiro próximo, a substituição total dos cabos pendurais por outros de fácil substituição, exercício que se arrasta por três a quatro meses. Após a conclusão desta intervenção, seguir-se-á a asfaltagem do piso, pintura das partes metálicas, a colocação de luzes de iluminação e as luzes decorativas e, finalmente, a respectiva pintura que dará outra estética e mais vida a gigantesca infra-estrutura, por mais 30 a 40 anos.
Em relação ao eventual perigo às obras de reabilitação pelo facto delas estarem a acontecer enquanto a ponte está aberta a circulação do tráfego, Jain disse que tal não coloca nenhuma ameaça por o mesmo está devidamente controlado. “O tráfego rodoviário não coloca nenhum perigo à execução das obras de reabilitação, porque está controlado”, disse o engenheiro, apontando que durante o período em que as obras estiverem a decorrer a circulação de carros estará condicionada.
A circulação de carros na ponte Samora Machel é feita de forma condicionada, isto é, 45 minutos para os carros que querem entrar para a cidade ou atravessar para destinos como o Zimbabwe assim como outras regiões como Chimoio e Sofala.
Posto isto, o trânsito é aberto para os carros vindos do sentido contrário dos destinos ora mencionados com destino à Zâmbia, Malawi e muitos outros pontos do país ou países da região, mas que atravessam o território moçambicano.