Três pacientes infectados com o vírus da gripe A (H1N1) encontram-se internados no Hospital Central de Maputo (HCM), revelou a imprensa o director nacional adjunto e porta-voz do Ministério da Saúde (MISAU), Leonardo Chavane. Desde que foi confirmado o primeiro caso da doença em Moçambique, em princípios de Agosto último, pelo menos 13 pacientes estiveram internados naquela maior unidade hospitalar do país. Leonardo Chavane, citado pelo matutino Notícias, disse que de um total de 110 casos suspeitos, 48 foram confirmados positivos. Estes números representam um incremento de 10 casos suspeitos e dois confirmados, quando comparados com os registados há uma semana.
O director nacional adjunto de Saúde explicou que do total dos casos suspeitos 36 foram negativos, 18 pendentes e oito descartados. Dos casos confirmados até ao momento, 29 foram em pacientes do sexo feminino e os restantes 19 masculino, havendo a destacar, entre todos, 18 casos de pacientes menores de 10 anos. A maior parte dos suspeitos e confirmados são provenientes da cidade e província de Maputo, sendo que às de Gaza, Inhambane, Sofala e Tete continuam com números reduzidos.
Assim, a província de Gaza conta com dois casos e as restantes com um cada. Apesar da relativa estabilização da doença, que já provocou dois óbitos no país, as autoridades sanitárias continuam a recomendar a observância das medidas gerais de prevenção, através do melhoramento das condições de higiene individual e colectiva. Chavana indicou que fora da criação de pequenos espaços nas unidades hospitalares para atender pessoas infectadas com o vírus da gripe A, as autoridades da Saúde têm vindo a desenvolver campanhas de sensibilização e informação das comunidades sobre os sintomas da doença e as medidas a tomar.
São principais sintomas da infecção com vírus H1N1 dores de cabeça, febres altas, tosse, inflamação na garganta, dores musculares e diarreia. Em caso destes sinais, para além do tratamento hospitalar, as estruturas da Saúde aconselham às pessoas a adoptarem um comportamento defensivo, nomeadamente retraírem ao máximo os seus movimentos, repousar, beber muitos líquidos e proteger-se para evitar a propagação da doença.