O MDM submeteu segunda-feira uma queixa formal na Procuradoria-Geral da República dizendo que os processos que apresentou foram roubados da Comissão Nacional de Eleições, CNE.
Barnabé Nkomo, chefe do departamento de formação e quadros e mandatário-adjunto do MDM, disse que a queixa é baseada inteiramente nas diferenças entre dois documentos da CNE já publicadas no Boletim 11 – uma carta de notificação da CNE convidando a que sejam feitas correcções a documentos, o que parece impicar que os processos existem, e o mapa de controlo que lista todos os movimentos da documentação e foi usado pelo Conselho Constitucional que diz que os processos não existem.
Em entrevistas ao Notícias e TVM, O presidente da CNE João Leopoldo da Costa argumentou que a segurança da CNE é tão boa que os processos não podiam ter sido removidos. O MDM afirma que submeteu processos de candidatos suficientes para permitir contester em mais províncias, mas a CNE diz que esses processos não existem. Portanto, diz o MDM, alguém os roubou.