A caravana eleitoral da Renamo, chefiada por Dlakhama, foi impedida de fazer campanha quando passava ao largo do mercado central na cidade de Lichinga, no dia 8 de Outubro.
Ao se aperceber da passagem da caravana de Dlakhama que consistia duma viatura com equipamento sonoro, ciclistas e peões, as vendedoras do mercado saíram das suas bancas e dirigiram-se ao encontro da caravana de Dlakhama gritando palavras de ordem como: “pisa, pisa Renamo”.
As vendedoras ameaçavam ainda as pessoas que se mostravam dispostas a ouvir o manifesto da Renamo. “Quem sair ao encontro deles será interditado de vender neste mercado.
Este mercado foi construído pela Frelimo e não pela Renamo”, diziam as vendedoras, que empunhavam o material propagandístico da frelimo. A caravana de Dlakhama ficou parou e ficou em silêncio até que as vendedoras recolheram às suas bancas.