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ITTA financia produção e investigação

O Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IITA) investiu, nos últimos dois anos, cerca de 105 mil dólares americanos em acções n n m de investigação e apoio aos camponeses para o incremento das culturas de soja e feijão nhemba (cute) nos distritos de Angonia, Gurue, Susudenga, Umbeluze, nas províncias de Tete, Zambézia, Manica, Maputo, respectivamente, incluindo a cidade de Nampula.

Segundo Stephan Boahen, coordenador do IITA em Moçambique, no âmbito deste programa, a sua instituição está a estudar formas de investir na área de distribuição de sementes melhoradas às populações que se dedicam à exploração daquelas culturas nas regiões abrangidas pelo projecto.

A ITTA prevê a expandir o programa para outros distritos do país, sobretudo naqueles que são considerados detentores de potencialidade para a prática da actividade agrícola. De acordo, ainda, com Boahen, estudos efectuados nos diversos campos de experimentação e Centros de Investigação indicam que, dentre trezentas variedades de sementes de soja e feijão nhemba, apenas cinco foram aprovadas como sendo resistentes a secas.

Neste momento, os técnicos do IITA envolvidos em vários estudos sobre esta matéria abriram 350 parcelas, 64 das quais para cultura de soja no distrito de Gurué. O nosso interlocutor referiu que estão a ser assistidos, na província de Nampula, 355 produtores na área de produção de sementes melhoradas das duas culturas, cujos resultados mostram-se satisfatórios, porquanto foi conseguida a multiplicação de 6.6 toneladas de feijão nhemba e 1.7 toneladas de soja.

Por seu turno, Calisto Bias, director geral do Centro da Investigação Agrária de Moçambique, disse que algumas bactérias detectadas no acto de investigação das referidas sementes poderão substituir os fertilizantes devido ao seu grande poder germinativo. A ITTA opera em dez países africanos, nomeadamente Moçambique, Congo, Uganda, Tanzania, Quénia , Malawi, Ghana, Benin, Nigéria e Camarões.

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