O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, afirmou que as conquistas do movimento “Férias Desenvolvendo o Distrito” devem inspirar outros jovens estudantes a persistirem na mesma caminhada e a continuarem a diversificar as iniciativas de apoio à afirmação do distrito como pólo de desenvolvimento.
Deste movimento, segundo Guebuza, os outros jovens podem aprender que afinal se pode aplicar e ganhar Férias desenvolvendo o distrito devem inspirar mais jovens gosto pela aplicação do conhecimento adquirido nos bancos de escola em prol do desenvolvimento do distrito e sair mais enriquecido ao confrontar a teoria com a prática.
O Chefe de Estado falava esta quinta-feira, em Maputo, na sessão de abertura do Seminário da Associação dos Estudantes Finalistas Universitários de Moçambique (AEFUM), que congrega pouco mais de 250 discentes de várias instituições públicas do ensino superior, convocado para fazer o balanço do projecto, lançado em 2006.
O projecto, que envolve estudantes finalistas e recém-graduados, já mobilizou cerca de 400 estudantes para 117 dos 128 distritos do país, onde prestaram contributo em áreas como educação e saúde, administração pública, agricultura, agronomia, entre outras especialidades determinantes no serviço ao cidadão.
Através deste movimento, segundo o Presidente, a associação soube enquadrar as energias, vontades e o espírito empreendedor de muitos jovens universitários que, felizmente, graças à expansão do ensino superior, se encontram em muitos mais pontos do país. Guebuza, que descreveu em pormenor os primeiros quatro anos do movimento, destacou a mobilização dos jovens para assumirem o papel que lhes cabe nesta epopeia libertária.
“São quatro anos de muito labor e resultados concretos nos distritos, de lições e experiências que justificam esta sessão de balanço que serve, na verdade, de momento de reafirmação do compromisso da Associação dos Estudantes Universitários de Moçambique”, sublinhou.
Durante os últimos quatro anos, os jovens, segundo Guebuza, contribuíram valiosamente no combate ao preconceito que associava os técnicos com formação superior exclusivamente aos centros urbanos, ou a sua colocação nos distritos depois de satisfeitas as pré-condições por eles impostas.
Na verdade, através deste movimento, a AEFUM levou muitos jovens a compreenderem que o distrito foi declarado pólo de desenvolvimento. Com efeito, na interacção com estas unidades administrativas do país, os jovens despertaram uma consciência que hoje está a mudar a vida do distrito.
Desta feita, Guebuza apontou, a título de exemplo, a existência de mais graduados a darem o seu contributo no distrito e a melhorarem as suas condições de trabalho e habitação, a implantação de mais unidades sanitárias e estabelecimentos de ensino em locais próximos do cidadão.