Cerca de 250 combatentes de Luta de Libertação Nacional estão apreensivos com os procedimentos relacionados com o processo de atribuição de suas pensões.
Em contacto com a nossa reportagem, seis dos referidos combatentes afirmaram que, desde 2004, a Direcção Provincial Para os Assuntos dos Antigos Combatentes nunca dignou responder às suas solicitações. E previnem que, se a situação prevalecer até Setembro próximo, irão organizar uma greve que poderá vir a estender-se até à data da realização das eleições gerais.
Reagindo à posição daquele grupo de combatentes, Roberto Matola, director para os Assuntos dos Antigos Combatentes, alega que os documentos estão ainda a ser tramitados pelo Ministério da tutela. Entretanto, Matola diz que decorre, neste momento, a fase de apuramento dos combatentes que remeteram os seus documentos antes do fim de 2004, para beneficiarem das pensões de reforma, de sobrevivência e de invalidez, até final deste ano.