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Perto de 40 pessoas morrem nas estradas moçambicanas por acidentes de viação e PGR pede mais reflexão sobras as vítimas

Trinta e cinco pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas, 34 das quais com gravidade, em consequência de 37 sinistros rodoviários, na sua maioria atropelamentos e embates entre carros, ocorridos entre o dia da celebração da independência de Moçambique e 01 de Julho em curso.

Sobre esta desgraça, a Procuradora-Geral da República (PGR), Beatriz Buchili, disse ao Parlamento, há dias, que sendo “as causas do nosso domínio e evitáveis, é necessário reflectir em torno das pessoas de diferentes idades que perdem a vida em cada acidente de viação nas nossas estradas.

Dos 37 acidentes viação, 19 resultaram do excesso de velocidade, cinco de ultrapassagens irregulares, três de condução em estado de embriaguez, entre outras infracções. Aliás, 337 automobilistas foram autuados por se fazerem ao volante sob o efeito de álcool, um atitude que tem vindo a concorrer para o derramamento de sangue e luto nas estradas moçambicanas.

No período em análise, algumas mortes e escoriações foram causadas por 14 atropelamentos, 10 choques entre carros, cinco despistes e capotamento, quatro colisões entre viaturas e motorizadas e três quedas de passageiros, segundo o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).

No âmbito do controlo rodoviário, a Polícia de Trânsito (PT) fiscalizou 41.368 veículos, das quais apreendeu 135 por diversas irregularidades, deteve nove cidadãos por condução ilegal.

Ainda entre 25 de Junho último e 01 de Julho corrente, a PRM apreendeu ainda 14 carros e três motorizadas nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane e Sofala, bem como privou a liberdade de 1.067 pessoas por violação de fronteiras, sendo 525 moçambicanos, 254 malawianos, 166 zimbabweanos e 122 tanzanianos.

Refira-se que, no ano passado, segundo o informe anual da guardiã da legalidade, a província e cidade de Maputo, com 623 e 586 casos, foram as que registaram maior número de acidentes de viação em todo o país, seguidas de Nampula, com 260.

Beatriz Buchili acrescentou que em Nampula, Sofala e Maputo houve mais mortes, com 285, 224 e 199 sinistros, respectivamente, que o resto do território nacional. “Os atropelamentos e colisões” entre carros continuam a ser preocupantes.

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